sexta-feira, 2 de março de 2012

Ainda há

As pessoas me perguntam de onde que tiro as frases que estão rolando no meu perfil do Facebook há mais de sete meses. Respondo por aqui: elas são parte do meu 5° livro literário, que rolaria nesta 39ª Feira do Livro da Praia do Cassino. Tal livro não foi publicado tendo em vista o atraso do registro da patente e por eu ter entregue atrasado em alguns dias na editora/gráfica.

Não, não posso divulgar o nome do livro ainda justamente por ele não ter sido lançado oficialmente. Contudo, as frases são trechos e alguns ditos criados por mim, inéditos para este trabalho, que estão rolando pela web. A ideia pretendida é ter um feedback dos conteúdos produzidos por meio da divulgação na Rede Social. Até o momento, passado mais de 210 dias, há uma média de 16,5 curtidas por post e um sharing de 4,2, com número de posts de amigos (e rede de amigos) de 4,4 comentários. Não há parâmetro, mas são números significantes para analisar o conteúdo produzido por mim.

Agradeço aos amigos e rede de amigos (que acabam recebendo o conteúdo compartilhado) pelas curtidas (o mais relevante para esta análise), compartilhamentos e comentários. Minha ideia é sempre melhorar a cada obra. Escrever me faz uma pessoa melhor, mas isso só tem significado quando consigo atingir vocês de alguma maneira, direta ou indireta, passando nem que seja alguns segundos ou minutos perto de vocês. Seja por reflexão ou crítica, o que vale, para mim, é fazer você pensar.

O post de hoje, 02/03/12, recebeu até o dado momento, 17 curtidas e 5 compartilhamentos. Foi este:



"Há dois lados, o meu e o seu. Há três versões, a minha, a sua e a dos outros. Há apenas um sentimento, o nosso. Há apenas uma vontade e só nós sabemos qual é. Há tempo, há razão. Ainda há vida."



Até mais, valeu!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

2012, mais um recomeço

Período de férias, de reformulações, de traçar novos objetivos. Ano novo e a vida um pouco diferente do que havia começado em 2011.

Deixando de lado alguns acontecimentos e incidentes aqui no blog, voltarei a publicar os textos. Além deles, novos conteúdos dos quais alguns já estão sendo publicados no Facebook durante alguns meses, estarão por aqui.

Agradeço pelas visitas recebidas, e-mails e mensagens em outras redes sociais. Apenas deixei este espaço um pouco de lado pelos contratos assinados e também pela falta de tempo.

Contudo, vamos lá. Mais um ano iniciando e um antigo-novo projeto sendo recuperado. Um abraço e até breve!

domingo, 14 de agosto de 2011

Na mesma sintonia


Vou usar a mesma foto, mas com outro efeito artístico. Hoje, tiro o efeito "Giz de Cera" e uso o "Remover Saturação". Tirei a cor, tirei o brilho, tirei um pouco da vida. Só no Photoshop, é claro. Sei que fora dele, na nossa vida real - e isso aqui não é Big Brother ou A Fazenda - estamos superfelizes e com muita cor, muita vida.

Tirei a cor, pois é assim que me sinto. Acredito que boa parte da nossa turma sente o mesmo, dentro de suas afinidades gerais ou mais específicas, mas sente-se assim também. Tirar a cor não é nenhum exagero, nenhuma hipérbole. Tem um nome: saudade do que foi muito bom. Dentre todos os clichês, chavões e frases prontas do Jornalismo, da Publicidade e Propaganda ou de Relações Públicas, talvez a palavra saudade nem seja a das mais usadas. Contudo, está presente mesmo durante toda a nossa correria no cotidiano.

Lembro quando escrevi um texto após dois meses da nossa formatura. Publiquei aqui no blog e falei da saudade, mesmo recente, dos momentos pelos quais passamos juntos, enfrentando obstáculos pequenos - ou gigantes. Enfrentamos a ansiedade, desafiamos o tcc e passamos. Engolimos o choro, bradamos o nosso grito em reuniões nucleares e acabamos com todos os problemas e desavenças em um abraço, aperto de mão, beijos ou coisa parecida, no Dia 14 de agosto de 2010.

Outros dias, meses e anos nos abraçarão. O afastamento é impossível de brecá-lo. Cada um vai para um lado em busca de novos horizontes. Os colegas, que eram adolescentes, viraram jornalistas, publicitários ou relações públicas. Novas famílias começam a ser constituídas e assim por diante. Mulheres, homens, pessoas com experiência e inteligência, viraram e virarão mães, pais e figuras de exemplo para as próximas gerações. Ah, o afastamento? Ele diminui por meio de recados no mural do colega, do amigo, ou ainda pelas curtidas nas fotos do novo emprego dele ou ainda do filho dela. Cara, os "nossos sobrinhos"!

Eu sei, eu sei. A saudade permanece. Maior ainda deverá ser o nosso orgulho e prazer em ver o nosso amigo alcançando objetivos e estipulando novas metas, seja por aqui ou por lá. Como disse Chaplin: "Por mais voltas que o mundo dê, um dia todos nós iremos nos encontrar em algum ponto." Como diz o próprio Chaplin, deveremos "ver o futuro com olhos livres." Ao meu entender e querer, almejo o melhor para você, meu ex-colega e sempre-amigo, pois é como as coisas voltarão também. Na mesma sintonia, sem dilemas ou pressa. Livre e leve, ao desejo de quem possa ordenar uma recompensa merecida.

Atravessarei a rua para te dar um abraço demorado, pegarei a estrada para reencontrá-lo e curtirei uma festa contigo. Serei o teu padrinho de casamento, estarei presente no batizado do teu filho e te quebrarei o galho em levá-lo ao colégio, esperando que o meu filho também estude com o teu e cresça perto dele. Isso me traz uma música do Leoni cuja letra resume bastante toda a nossa relação criada durante os anos de nosso convívio diário: "O que vai ficar na fotografia, são os laços invisíveis que havia!" E será assim que lembrarei de você, desde aqueles intervalos na frente do Campus II, as festas de sexta-feira, o nome na ata da ATC, aquela carona para chegar em tempo da segunda aula ou ainda aquele xerox tirado da matéria da prova.

Independente de não vê-los, todos vocês, ao vivo, sigo com o mesmo desejo desde o discurso no Theatro Guarany há um ano - e assim sempre será:

Sigam a felicidade. Sigam sempre assim.

De coração,


Marquinhos


p.s.: No mesmo texto de dez meses atrás, prometi um texto, para ser divulgado no churrasco de formatura, citando todos os formados. O churrasco não sairá, mas o encontro sim, hoje, lá na Choperia da Mama, às 20h30. Decerto que não verei todos vocês, mas farei a minha parte de forma resumida. Lá.

sábado, 25 de junho de 2011

Aviso


O último texto deste blog já criou teias de aranha. Logo, venho aqui relatar, e afirmar, que o blog não foi desativado. Este post será apenas para informá-los disso, pois tendo em vista alguns projetos pessoais uma jornalista me ligou hoje perguntando sobre o blog. Respondi que em breve algumas mudanças iriam acontecer e que o blog estava desatualizado (mais do que antes) não por perdas de senhas (ou roubo delas como já aconteceu há dois anos), mas por necessidade de não confrontar com pessoas que não utilizam o espaço de comentários para avaliações/opiniões/quaisquer outras coisas com relação ao texto publicado e, sim, para com a vida do autor, extra-blog - a qual determinadas situações não são expostas nos textos aqui divulgados.

Depois de um determinado tempo, graças aos meus amigos de verdade, sei muito bem de onde os comentários foram/estão sendo enviados. Já são mais de dois meses de perturbação. Tenho todos os "endereços" dos servidores de onde eles partem, bem como os IP's dessas pessoas de má ou boa cabeça - já nem sei mais se agradeço, ignoro ou brigo. De alguma maneira toda essa situação me foi útil: por palavras ofensivas lidas ou pelos "materiais" recebidos por e-mail. Aos serviços informativos - os quais não contratei e nem desejo contratar -, peço que sejam finalizados. Aos comentários com relação ao meu contexto pessoal ou familiar, peço respeito ou tomarei atitudes cabíveis. Aos amigos que sempre me avisavam de algum novo comentário "ilegal" aqui no blog, obrigado. Todos os comentários sujos foram deletados e os espaços interativos permanecerão abertos como sempre fora desde a criação deste blog.

Não é a primeira vez que isso aconteceu. Contudo, foi a primeira vez de modo constante chegando hoje ao número de 23 sujos comentários, sempre abordando a mesma coisa e fatos relativos ao mesmo contexto. Minha vida pública, como profissional de comunicação, integrante das Redes Sociais da web, escritor ou ainda como Marcos Leivas, ao vivo, para com todos, sempre foi um livro aberto. E é desta maneira que seguirei, independente de meus erros ou acertos. É aquela coisa simples a qual sempre fui fiel: buscar a felicidade, do meu jeito e perto dos que gostam de mim. Aos que querem a minha amizade, puxem a cadeira e sintam-se em casa. Já aos outros...

Por fim, gosto de ser esclarecido, explicativo com os fatos mesmo que para isso eu me exponha ou pareça muito chato. Mas é o meu jeito e não mudarei. O blog voltará em breve - em uma ou duas semanas. Com mais atualizações, mudanças no layout e novos "companheiros" de outras temáticas. O Palavra de Guri pode até capengar por falta de atualizações e pequenos problemas, mas nunca deixará de ser teimoso e continuar com o simples trabalho de entreter e levar informação aos meus leitores.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Ele não tinha medo


Se fosse contar nos dedos todas as vezes que fiquei com medo de morrer, em determinada situação de minha vida, precisaria de mais dedos, de mais mãos e até de mais pés. Não sei o porquê de tanto medo, mas depois que se recebe uma arma na cabeça em virtude de um assalto, se escapa de um acidente por um fio ou ainda por algum tipo de procedimento que envolva a saúde, realmente, é pertinente sentir medo.

Talvez não em demasia, talvez não em diminuto. Já presenciei pessoas que tanto amei - e amo - passarem por situações bem complicadas, especialmente no que tange a temática saúde. Muito já andei pelos corredores de alguns hospitais. Em Rio Grande e em Porto Alegre, na grande maioria das vezes. Também morei com elas e senti na pele o medo de que essas pessoas me deixassem. Poderia ser em virtude de minha idade: 9 anos na primeira vez e 17 anos na segunda.

Sei da necessidade da crença e fé de muitos para aliviar a tensão e o medo da morte. Ao mesmo tempo, sei também dos assombros que essas pessoas enfermas sentem nas mais diversas fases da doença a qual estão acometidas. Sei o quanto sofrem em determinados momentos. Por muitas vezes senti a dor da agulha em minha veia, enquanto que ela, na verdade, nem tocava em mim. Tocava no meu ente querido, tocava em um dos meus amores. Tocava em meu pai, tocava em meu avô.

Durante a noite, o barulho do soro gotejando, a tosse carregada e os pequenos ressonos seguidos de ronquinhos. Quaisquer barulhos mais fortes já me faziam sair correndo de meu quarto, cerca de quinze metros do quarto dele, para ver como estava a situação. Se ele precisava de uma mão, de um abraço ou tão somente do carinho de seu filho. Oito anos depois, a mesma coisa, mas troquei da figura de filho para a figura de neto.

Perdi duas pessoas para o câncer. Todavia, sei que elas tanto lutaram por suas vidas, dentro de suas naturais teimosias. No intervalo de oito anos, percebi o quão leves, singelos; quebráveis e nada imortais que somos. Tornamo-nos fortes diante de desafios em vida, para alcançar uma meta, riscar mais um objetivo em nossa lista de vida. Simultaneamente não saberemos se o dia se amanhã irá ter sol, pois a única certeza da vida é que ela terminará um dia. Amanhã ou depois, tanto faz. Porém, torcemos para que nossos dias, na verdade, não terminem nunca mais, independente da pressa que vivemos.

Depois de sete anos de minha última perda, meus achismos e medos começaram a ser diminuídos. Certamente por causa de minha maturidade e experiência adquirida. Contudo, entre diversas fontes cujas forças me foram passadas, desde 2004, passei a beber da fonte da coragem de José Alencar. Não me importava o seu partido, assim como gostaria que você, caro leitor, deixasse de lado, neste momento, suas ideologias políticas. Considere apenas o exemplo de ousadia, com jeitinho mineirinho, para enfrentar os desafios e medos desta vida, inclusive para com o maior de todos os medos, a morte.

Em algum lugar desconhecido por mim e por você, ao lado dos nossos que já se foram, Alencar está contando suas boas histórias e comendo saborosos pães-de-queijo com doce de leite por cima. Afinal, desta vez, ao menos com este guerreiro, a vida política não acabou em pizza. Ficou a lembrança de um ser humano vitorioso, um exemplo a ser seguido por cada um de nós. Assim como enxerguei nele a figura bondosa, forte e, claro, saudosa, de meu avô Ernani.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Nossas mãos


Recebi um e-mail. Dizia "Fátima" em seu remetente. Não era a Nossa Senhora da religião católica, nem a sua vizinha do 5° andar ou ainda a mulher do cara do gás. Ela também não era a minha mãe de sangue, mas a mãe de meu colega - que virou meu amigo e que ganhou, com o tempo, a alcunha de meu irmão. Mas, a mãe dele, essa mesma do e-mail, virou minha professora no ano seguinte. Professora de Ensino Religioso. Dois, três meses depois ela havia se tornado, para mim, uma amiga, uma conselheira, uma fiel e sincera escudeira.

Passei a tê-la, também, como mãe.

Na época do colégio, em suas aulas, sempre segui o rumo das orientações. É claro que como qualquer aluno conversava um pouco, mandava bilhetinhos para cá e para lá, mas me comportava. Quando o assunto era demais, ela virava o pescoço na velocidade cinco, como se fosse uma gansa, e de imediato, já me lançava um olhar atravessado por cima do óculos de grau que ficava quase na ponta de seu nariz. Se eu não parasse, sabia que um "psiu!" - repleto de muitos u's - viria. Porém, não apenas ele... mas também uma bela frase sarcástica seria emitida para mim na frente dos meus outros 27 ou 28 colegas.

A aula começava com a nossa oração. Achava muito bonito, um costume muito simples e necessário. Logo após, ela escrevia no quadro-negro com giz branco. Normalmente o tema da aula ou a orientação de alguma atividade em nossa revista Tribo Jovem. Suas mãos empunhavam o giz e uma folha de ofício. Na direita o giz; na esquerda, normalmente, a tal folha, dobrada ao meio e com alguns tópicos na horizontal, ladeados por diversas anotações que ela iria colocando durante o andamento da aula - assim como os nomes dos que a estavam perturbando.

Se você está pensando que ela era uma carrasca, um general ou coisa parecida, engano seu. Ela era apenas uma professora a qual gostava de levar seus alunos na linha, com ética e atitude. E eu gostava e aprendi a gostar dela, mais ainda, ao decorrer destes doze anos de convívio de trocas sinceras de aprendizado, de carinho e de amizade verdadeira.

Já dormi no sofá de sua casa, já almocei, lanchei e jantei diversas vezes lá; já rezamos juntos, já tomamos banho em piscina de mil litros na companhia de um sapo, já limpamos os sete anões de seu jardim; já viajamos de Besta, instalamos antenas parabólicas, fizemos homenagens aos "galinhados" e fizemos churrascos na praia com a ajuda de tijolos; já recebi uma massagem sua com extrato de cânfora em meu peito, já ouvi conselhos amorosos, fizemos algumas mudanças de casas e também concursos de comida; já trocamos presentes, comemos baurus, pulamos corda e nos abraçamos por muitas vezes; já dançamos música gaúcha e imitamos o rei Roberto Carlos com o seu clássico bordão, "São muitas emoções, bicho!"; já choramos com perdas, debatemos assuntos bem cabeludos e nos demos as mãos em momentos bem diferentes e mais complicados ainda, entre outros tantos e tantos eventos.

Sei que tenho as tuas mãos e te ofereço as minhas para quaisquer momentos de nossas vidas. Esta é você, Fátima. A Professora Fátima. Minha Amiga Fátima. A Tia Fátima de tantos e tantas e, desde 2000, a minha mãe emprestada, que homenageio com este simples e sincero texto. A nossa estrada segue e andaremos nela sempre de mãos dadas para não nos percamos em algum atalho ou ainda em tentação. Sempre nos livraremos de todo e qualquer mal. Ele, lá de cima, sabe o que faz e quer tudo assim, por enquanto, do jeito que está.

Me dá a tua mão, me conta a tua nova história.

Ele é o nosso guia, é a nossa estrela.

É a hora do nosso amém.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Os empurrões


Enviei um e-mail aos meus dois amigos, André Zenobini e Bruno Kairalla. O motivo? Agradecer pela atenção e carinho para comigo e também para com o lançamento do meu livro. Mais ainda, agradecer pela divulgação que fizeram, no Jornal Agora, no caderno "O Peixeiro", destacando meu trabalho, meus achismos e teorias sobre os livros x digitabilidade x novos formatos de leitura.

No e-mail, após escrever um pequeno parágrafo, pensei que seria legal não somente agradecer mas também oferecer a minha mão a fim de que possam contar comigo. "Empurrão" - foi essa a palavra que surgiu em meus pensamentos. Ato de empurrar, dar início, dar uma força. Dá uma força aí?! Dá um empurrão aí?!

Escutei essa palavra, muito bem colocada nos períodos citados, pelo patrono da 38ª Feira do Livro da Praia do Cassino, Marcos Costa Filho, em uma conversa que tive com ele. Uma conversa de mais de 25 minutos, ao celular, na última semana.

- Basta alguém vir e dar um empurrão, um empurrãozinho! - disse ele, se referindo aos projetos que ganham força pela ajuda de outra pessoa.

E é verdade.

Lá pelos meus cinco anos, apareceu a vontade de andar de bicicleta. Meu pai disse sim depois de muitas negativas. Fiquei feliz. Dei pulos de alegria. Então, quis ter uma bicicleta nova. Agora, sem as rodinhas auxiliares dos lados das rodas traseiras. Que emoção! Então, ganhei uma bicicleta. Era uma BMX Superstar. Ela era azul marinho com os detalhes em amarelo, nas manetes dos freios, no disco da correia e também nos adesivos do quadro.

Desembrulhei-a do plástico bolha, tirei as proteções de isopor, enchi os pneus com uma bomba de ar manual, meu pai arrumou o banco na altura mais correta e lá estava eu. Todo feliz, todo pimpão com o meu presente. Novinha em folha! Já planejava colocar alguns pedaços de tampa de margarina na roda a fim de fazer uns barulhos do tipo: "tac tac tac!" - era a moda da época, todos os guris da Rua Alegrete utilizavam essa "técnica".

Dei algumas voltas dentro do pátio. Os primeiros foram desastrosos, pois por mais que colocasse o banco em uma altura bem baixa meus pés ainda não encostavam no chão. Algumas dúzias de tombos. Então, para preservar meus joelhos das cicatrizes, meu pai, Marco Antônio, ía ao meu lado com uma mão em minhas costas e a outra segurando o meu braço. A mão que segurava o braço, me dava estabilidade. Já a sua mão em minhas costas, dava o empurrão, o embalo para que eu pudesse ir em frente.

E fui. Estou indo. E irei.

Aprendi a andar de bicicleta com os empurrões iniciais do meu saudoso pai. Sigo por aí a receber os empurrões de minha família, de meus amigos e ainda de pessoas valiosas que estão a entrar para o meu seleto e precioso grupo de queridões. Contem, todos vocês, também, com os meus empurrões.

Afinal, um empurrãozinho faz toda a diferença.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sinopse do Livro

Muitas pessoas via Twitter questionaram sobre o contexto do livro. Então, resolvi publicar a sinopse dele. Mais do que a sinopse, a contra-capa dele na íntegra. Confere aí:


Fique ligado no blog e no Twitter (@marcosleivas). Mais tarde um post, aqui e lá, sobre como funcionará a promoção de lançamento do livro "No descanso do horizonte" no Twitter.

No descanso do horizonte

Acabou o mistério!

Aí está o meu quarto livro. Chama-se "No descanso do horizonte", tem 132 páginas e será lançado na 38ª Feira do Livro da Praia do Cassino:


Sessão de autógrafos de lançamento:

Dia: 06/02
Horário: 21h
Local: Pavilhão dos Autografantes / Praça Didio Duhá - Praia do Cassino
Valor: R$25 na Banca da Furg

Fique ligado!
Em breve, promoções de lançamento!
Para acompanhar: siga @marcosleivas no Twitter.

Espero por você! :-)

sábado, 22 de janeiro de 2011

2011

O ano virou e as coisas continuam corridas por aqui. Contudo, sempre consigo achar um tempinho para algum projeto diferente e que acredito ser quase sempre do agrado de vocês: minha família, meus amigos, meus colegas ou ainda aos visitantes deste blog de todo o mundo. Especialmente os de Portugal e Espanha que tanto me prestigiam.

Novidades por aí! Algo relacionado ao blog. Ou melhor, ao que nele é feito: fatos, histórias; contos, crônicas. 2011 entrou com toda a força no campo profissional e, ainda bem, no pessoal.

Então... voltarei em breve com a novidade que está saindo do forno. É óbvio que vocês já devem suspeitar do que se trata. Mas ainda vou manter um pouquinho de segredo. Teaser lançado!


Um 2011 maravilhoso para todos!

Marcos Leivas