sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Dear Vacation!

Férias! Existe palavra mais bonita? Deve existir, mas nas circunstâncias atuais de final de ano, nenhuma traz uma força tão boa. Nada de trabalhos, de faculdade ou de provas. Pensando bem, existe outra palavra... praia! Sabe que não? Pensando melhor ainda, existem outras... sol, mar, areia, futebol, cama, sono, colchão, rede, crepe, panquecadas, barracão, compras, viagens, chimarrão, corridas, treinos até algumas discussões, enfim. Tudo isso bem aproveitado ao lado da minha família e a extensão dela: os meus amigos.
Mais um ano acadêmico se acaba. Todos trabalhos e provas que ganharam uma boa quantidade de horas e dedicação, fazendo com que eu ficasse longe do meu sagrado futsal e saudosa natação. Quanta tendinite acumulada, stress exagerado. Dava vontade de sair sem destino para não me preocupar com nada. Só que acontecia ao contrário, depois de algumas horas, o costume ou quem sabe a vontade de preencher o meu tempo com algo construtivo para o meu futuro. Como sempre fui de correr atrás das coisas e dos meus objetivos, sacrificando algumas atividades que gosto, valeu e valerá sempre a pena ficar focado em aprender e reaprender qualquer tipo de teoria, prática ou lição, seja ela profissional ou de vida.
Já o melhor depois da correria de faculdade, é poder voltar para a minha cidade. Rever meus amigos, minha família. Correr na praia todo o santo dia (quando a preguiça não atacar). Combinar o sagrado churrasquinho com os brothers de plantão depois daquele futebol esperto de final de tarde. E se o supermercado ou o Carnes Nobre de Bagé estiver fechado, a gente recorre a famosa e esperta massa. De preferência a “Biroska” para não perder o costume.
Imagine você acordar cedinho em plena praia, lá por volta das 6h e sentir a brisa do vento e escutando o canto dos pássaros que se debandam em direção ao mar? “Pois é, eu moro no lugar onde você tira férias” – assim como dizem os Catarinenses. Engano deles, eu também moro e não preciso ir até lá para aproveitar e me sentir saudável e completo. Não tiro o mérito do lugar onde moram, pelo contrário, vale o passeio e até a morada. Mas a Praia do Cassino... Ah, o Cassino! Lugar perfeito. Nada melhor que isso para resumir. Desde 1898, (antigo Vila Siqueira) a Praia é local de todas as tribos. Principalmente para aquelas que curtem uma boa praia. São 245km - sendo 223km praticamente inabitados - de extensão de um molhe ao outro, com uma rica diversidade de espécies de aves nativas e migratórias que acabam tornando o cenário mais atraente e ímpar. Surfar perto dessas espécies, sempre respeitando o espaço do homem e da natureza, ou apenas estar na beira da praia admirando a força dela, é o melhor remédio contra o stress de trabalho ou da faculdade. Recomendo!
Buenas! Muitos outros posts virão tendo como pano de fundo a Praia do Cassino. Mesmo com os pés para cima, curtindo cada instante das minhas férias, voltarei assim que sentir saudade de escrever e tiver um tempinho para contar minhas aventuras e loucuras de verão. Prometo voltar antes do Natal. Agradeço aqui a todos meus colegas pela companhia neste ano acadêmico de 2007. Trabalhos, estudos e viagens. Você foram essenciais para que essas férias ganhem um gostinho especial de liberdade, ainda mais se elas tiverem vocês como companhia! Sem contar a minha família que sempre esteve me estimulando e apoiando cada decisão que tomava. Muito obrigado!
Ahh, já ia esquecendo! Lembra das brigas no inicío do texto? Todas elas acabam em massa! Nada de pizza. Uma massa ao alho e óleo, uma massa com molho vermelho, quem sabe outra com molho de queijo! Hmmm! Tem também aquela de molho branco com calabresa, sem contar a de bolonhesa, a de catupiry com azeite português. Só de pensar dá água na boca! 11h45 de amanhã: tchau trabalho! 11h46, destino: Praia do Cassino.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Inspiração ou Piração?

Fazia um bom tempo que não escrevia aqui no blog. Provas, trabalhos mil e uma preguiça gigante de largar algumas palavras aqui. Cinco meses de trocentos trabalhos que me não me fizeram sair da frente do computador. Jura que eu iria blogar... queria mais uma bela cama! Nem sei por onde começar. Este post não quer dizer nada com nada ou quem sabe tudo dentro de um nada. Entendeu? Meio confuso isso, mas aceitável dentro das situações de momento as quais voltam a ganhar um grande valor devido a... meu aniversário amanhã? Pelo amor de Deus! 21! 2.1, turbinaaado! Ou nem isso, porque desde que começou a faculdade já engordei 10kg - mas bem distribuídos! 21 anos de puro aprendizado. Felizes, independente das perdas e das lições difíceis que aprendi e, graças a Deus, passei. São momentos que se olhasse para trás tiraria uma grande mensagem de tudo isso: arrisque sempre, ouse fazer diferente. Ou melhor, seja diferente. Se tenho duas horas para fazer um trabalho da faculdade e 2 horas para ficar nerdiando ou vendo televisão, uso as quatro horas para fazer um trabalho impecável. Nerd? Pode ser, mas creio que dou valor ao dinheiro que é investido em mim, tanto na faculdade quanto na minha morada em outra cidade. Tempo para mim? Eu tenho. E muito! Sobra tempo para comer, dormir, trabalhar, namorar, curtir a minha família, meus amigos, enfim. A única coisa que não andava com tempo para fazer, era jogar o meu sagrado futsal. Tudo bem que o tornozelo não é mais o mesmo e o pé não responde tanto. Porém, joguei! Amigos reunidos, 22h, Toque de Bola, Rio Grande, nada melhor que isso. Sabe o que me sobrou tempo esses dias? Até para fazer uma música nova, ainda com título temporário. Fiz pensando muito na vida que andava levando. Muito trabalho, estudos e deixando um pouco de lado - tudo bem eu assumo que andava exagerando - algumas coisas que gosto muito de fazer e também deixando algumas pessoas que amo ao meu lado em segundo plano. Buenas, seja inspiração ou pura piração, lá vai...




"Vou te buscar"

Parece que caíram do céu
As lembranças de você
Ainda não estamos juntos
Não consigo entender

O tempo passa aqui fora
E lá dentro uma saudade bate
Enquanto isso, melhor não esperar
Vou te buscar, vou te buscar...

Refrão:
Eu fico quase sem ar
Olhando as estrelas
Elas brilhando no mar
E eu pensando em você


O nosso amor se faz
Quando a gente fica em paz
O teu amor é a minha paz
Quando fico com você



* Em breve para download...

domingo, 19 de agosto de 2007

PARTE I: Saudoso tempo bom...

Esses dias eu estava indo para Rio Grande, depois de uma semana puxada de faculdade e trabalho, e parei o carro no pedágio. Deveria ter uns três ou quatro carros na minha frente. Abri o vidro e fiquei esperando chegar a minha vez. Coloquei a mão para fora e fiquei olhando para os carros na volta para ver se conhecia alguém. Pedágio é que nem supermercado ou locadora de filmes no domingo, sempre se acaba encontrando alguém conhecido. Memória cansada, mas ainda funcionando, enxerguei um ex-colega da época de escola que não o via desde a 5ª série do Ensino Fundamental, prontamente acenei e perguntei se estava tudo bem e o que ele estava fazendo da vida. “– Tudo beleza cara! Quanto tempo! Tô fazendo Engenharia!” Jogo rápido, a fila do box dele seguiu ele acenou rapidamente e lá foi-se em direção a Noiva do Mar.
Paguei o pedágio, arranquei o carro e segui lembrando de alguns momentos que vivemos e de várias “aventuras” que aprontávamos no saudoso Instituto Cristo Rei. Áureos tempos que a irmã Clecimara saía da porta central com um saco tamanho família cheio de bolas de futebol dos mais variados tipos e tamanhos. Era uma corrida sensacional todo o santo dia. E o gordinho aqui sempre se metia na frente dos outros para pegar aquela pelota que seria a diversão do recreio. Gordinhos se dão mal? Não, eu conseguia ótimas vantagens nessa disputa. Rostinho redondinho, carinha de santo, cabelo cacheadinho como se fosse um anjinho. A melhor bola sempre era a do meu bando! E se não conseguisse a melhor, invadia os jogos dos mais velhos e trocava a bola por outra melhor. A única coisa que era praticamente um acordo tácito que havia: o melhor lugar para jogar futebol era sempre das séries mais avançadas. Isso me deixava furioso! Até que um dia eu consegui jogar. Como? Virei goleiro! Sim, já fui goleiro! Já estourei os cotovelos naquelas quadras de pedritas sem rejuntes. Já quebrei o cotovelo fazendo isso. Mas o ego saiu preenchido daquele campeonato... e eu quebrado direto para o hospital.
Havia também o lendário bar do Jorge. Era a cantina mais variada de todas as escolas da cidade. Tinha desde a famosa torrada até as invenções malucas que apareciam toda a semana. As mais diversas guloseimas da época. Chicletes, balas de goma e o famoso “Kinder Ovo” que resiste até hoje. O gordinho sempre lá na fila. A tática para evitar fila, conseguir comer a tempo e pegar a bola com a Irmã, era simples: pedia para ir ao banheiro cinco minutos antes de soar o sinal do intervalo, se a professora fizesse cara feia, fazia uma carinha de pidão e ao invés de ir ao banheiro, corria para a fila do bar, subia no banquinho para poder enxergar o que queria comer, mandava para dentro o lanche e corria para pegar a bola.
Que beleza! E isso já faz 13 anos! É tão breve na minha memória, que eu lembro de detalhes sórdidos de cada parede, banco ou até a bolsa da Irmã que era uma surrada sacola com o logotipo do Sesi em verde com as antigas linhas brancas no meio do logotipo. O mural do lado do bar com desenhos selecionados pelas professoras para a Festa Junina e depois para o FestCrei. A biblioteca sempre bem organizada pela irmã Maria Luísa com a listinha à direita de quem entrava, em cima do livro com os nomes dos visitantes diários, dos que liam mais livros: Marcos Leivas, Fábio Vianna, Ítalo Costa, Juliana Popiolek, Luana Luvielmo, Taiane Arruda...
Dá saudade desse tempo bom! Mais saudade ainda das pessoas que fizeram parte dele e, hoje, a vida separou por causa de distintos destinos, mas que as lembranças não vão ser apagadas mesmo que novos sonhos e momentos bons sejam vividos. A essência desse tempo nunca irá ser perdida, porque realmente fomos felizes naquela época que não tínhamos que nos preocupar com nada. Onde tudo que queríamos era aprender cada lição, desenhar o colega na lição de casa, jogar bola no recreio, ir para o C.T.G. no final da tarde e ainda ir para as aulas de futebol e vôlei que eram dadas pelo Jorginho.
Lembrei de muitos outros fatos nesse meio tempo do pedágio até a minha casa em Rio Grande. Tantos colegas que viraram amigos e que guardo tantas lembranças desse tempo de escola. Queria eu pagar um pedágio desses todo o final de semana que retorno para a casa, o qual me remetesse a essas boas recordações, desses momentos bons que passaram. Uma alegria de R$5,90 que dá gosto!
O Charlie Brown Jr fez uma música chamada “Como tudo deve ser” onde tem um trecho que diz: “que a felicidade é poder estar com quem você gosta em algum lugar”, e eu, mais do que nunca, já que não posso ter esses momentos de volta, guardo bem seguros no meu coração.
E se esse post pareceu ser um pouco de saudosismo da minha parte, ele é justamente isso. Saudades de um tempo bom, onde todos que cresceram comigo durante bons anos eu não vou esquecer. Tiaguinho, Elisane, Lucas, Éderson, Maíra, Marcela, Gustavo, Leinielie, Nicole, Juliane, Felipe, Gabi, Gabriel, Douglas, Saionara, Luciane, Dolly, Luiz, Marcus, Tatiane, Sales, Hermes, Magregor, Barbieri e várias outros tão queridos colegas! Vivemos um tempo onde a felicidade existiu e existe até hoje sim. E, mesmo que a rotina nos impeça, por falta de tempo por causa de nossos trabalhos ou faculdades, de nos vermos ou sabermos notícias um do outro, eu aprendi que não custa tentar fazer o próximo sorrir quando se há tempo e possibilidade de se fazer isso. Nem que seja com um post assim, lembrando desse tempo bom que certamente não voltará mais. Mas que podemos contar para os nossos filhos e tentar fazer com que eles vivam esses sentimentos. Ou como diria a minha amiga Rosiana: “não deixe que alguém saia da tua presença sem se sentir melhor ou mais feliz!”, concluo assim pois o meu coração acelerou...


p.s.: o remember do cristo rei continua nos próximos posts!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Só é bom quando...

... se conhece o ruim! Vai dizer que não? Às vezes, é muito bom se espelhar nos erros dos outros, tentar tirar uma lição sem ter vivido aquele erro. Mas sabe o que é mais valioso? É poder errar e sentir na pele o que aquele erro significa. Dizem por aí que a vida é curta, que tudo passa muito rápido que nem vemos a cor. Então eu mudei esse pensamento de que é bom se espelhar apenas nos outros quando a situação é ruim. Tomar decisões é muito importante. Se vai dar certo ou errado, só o tempo irá dizer. Frase clichê? Não... Todo o clichê tem o seu fundamento correto. "Pimenta nos olhos dos outros é refresco", já dizia a minha sábia avó. É fácil colocar a culpa, rotular os outros ou somente assistir ao que eles estão fazendo. Já viu alguém dando com a cabeça na parede? Normalmente não iríamos fazer igual, certo? Ninguém, até hoje, entrou dentro desse melão e viu o que se passava ali dentro. Eu tenho um vizinho meio destrambelhado das idéias, advogado, daqueles que escuta Sinatra, assoviando e fazendo almoço de domingo com avental de mamãe, que faz isso seguido. Normalmente vou chamar o elevador e quase nunca me deparo com ninguém pelos corredores por causa dos horários dos vizinhos serem diferentes dos meus. Porém, esses dias deu o acaso de ver esse meu vizinho chamando praticamente o elevador com a cabeça. Na hora deu vontade de rir, mas eu recuei e fiquei silêncio apenas observando o pequeno ato insano. Não eram batidinhas leves, diria, exagerando um pouco, igual a de um martelo em um prego. Totalmente bizarro. Poderia ele estar com problemas na família ou no trabalho. Acabei que deixei ele descer e não embarquei naquele elevador. Fiquei me perguntando o porquê dele estar fazendo aquilo, mas todo o caso, cada um com as suas manias! Mas, lembram do acaso? Ele realmente existe, mas tem agido seguido no 6° andar do meu edifício. Ao som de Sinatra? Eu acho que no fundo ele escuta um agitado Pink Floyd porque lá estava mais uma vez: ele, a parede, eu e meu riso contido. Parecia replay! "O cara só pode ser maluco", pensei na hora. Mas dessa vez pensei duas vezes: "Vou ou não vou? Será que dou boa noite?". Respirei fundo, apertei o interruptor da luz e para a minha surpresa ele continou por mais um momento dando as tão assombrosas batidas de cabeça na parede até que eu disse: "Boa noite, tudo bem?" - falei isso tentando fazer com que ele me cumprimentasse e parasse de fazer aquela bizarrice. Ele tomou um susto que fiquei com tanta pena do maluquinho que deu vontade de assoviar um "New York, New York" para ele voltar ao normal. Acha que ele me respondeu alguma coisa depois de cumprimentá-lo? Não sei se foi vergonha ou medo, mas o elevador chegou, eu abri a porta, ele entrou primeiro, apertou o térreo e não disse nenhuma palavra. Saí primeiro esperando que ele saísse também. A porta se fechou e ele ficou lá dentro, talvez olhando a temperatura ou vendo as horas. A seta de subir não se acendeu e lá ficou ele parado dentro do elevador por alguns minutos. Fiquei apenas observando a uns oito passos da porta. Fiz sinal de silêncio para o porteiro, que ficou me olhando sem entender nada e foi se aproximando vagarosamente até onde eu estava para ver o que estava acontecendo. Fomos avançando aos poucos, em silêncio, pé por pé. Respiramos fundo e avançamos a cabeça em direção ao vidro da porta do elevador. Lá estava o vizinho de cabeça baixa com uma folha nas mãos. Talvez uma petição ou um contrato. Mas eu acredito que seja alguma letra de Sinatra como "My Way", "I've loved, I've laughed, and cried. I've had my fails, my share of losing. And now, as tears subside (...)". Lágrimas descendo, que triste... Ele permaneceu intacto lá dentro. De repente, o elevador subiu. Lá se foi ele em direção a algum andar e eu segui para o trabalho, não entendendo nada, mas nunca esquecendo do que minha vó dizia.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Rotina...

Segundo o dicionário Silveira Bueno: ROTINA - "s.f. Caminho já trilhado e sabido; costume; hábito; prática constante; uso geral; (Inform.) seqüência fixa de instruções e operações (programa ou trecho de programa) ligado a um objetivo específico: salvamento de arquivo, abertura de arquivo, impressão, edição de dados, etc". Até o Bueno diz o "etc" no final porque não entende, não sabe sinôninos ou significados melhores para essa palavra. Presente em nossas vidas 24h de cabo a rabo, acaba sempre complicando coisas simples, "coisas óbvias até para uma criança", assim como diz Nando Reis em "Por Onde Andei?". Aproveitando essa música é fácil perceber o quanto a rotina é causadora de pequenos problemas, "a vida é coisa mesmo muito frágil, uma bobagem uma irrelevância" já diz o ex-titã nesse verso. Tem horas que dá vontade de sumir, largar trabalho, faculdade, obrigações e ir para bem longe. Fazer uma viagem para a Ilha do Nunca, ao menos lá, se for de acordo com o nome, as coisas nunca acontecem. O tempo não deve andar, as horas não devem passar e todo mundo deve viver que nem bahiano em rede de balanço depois do almoço, olhando para o mar, paradinho, sem onda nenhuma. Confesso que essa vida moderna é muito boa, essa correria de releases, coletivas, câmeras, mas em pleno julho? Bem que dá vontade de dar essa escapada, afinal, um guri merece umas férias, boas férias em paz, numa boa. E como não tem escapatória, eu fico só na utopia, pensando em viajar e produzindo matérias nessa redação. Já que eu não posso fugir dessa rotina, eu vou voltar para o trabalho e tentar fugir desses leads certinhos, metidos à besta. De volta ao word...

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Responsabilidade...

Hoje foi dia de tirar sangue. Dor? Tem coisa que dói muito mais do que tirar sangue. Mas isso nem foi nada, pior é ver esse caça ou não caça do Renan Calheiros. Que coisa bem chata! Pauta? Tudo bem que isso é importante, mas já saturou ficar escutando isso. Quem sabe abordar outro assunto mais palpável? É, as mídias tem o seu valor! Positivo ou negativo? Cabe você decidir, eu faço a minha parte para deixar tudo numa boa... Voltando ao sangue de hoje... nem doeu! Se eu fosse parar e pensar quantas vezes eu já fraturei algum osso (o que dói bem mais) nestes 20 anos... Braço, perna, tornozelo e até nariz! E olha que eu nunca fiz boxe ou jiu-jitsu! Um dia eu pensei em cursar Educação Física, imagina eu dando aula? Ainda bem que virei jornalista! Outra coisa que senti hoje, bem além da dor foi a sensação de assumir um compromisso muito importante e responder por uma representação de futebol. Eu, ali, do outro lado das câmeras, sendo bombardeado de perguntas e questionamentos. Cool! No fear! Yes courage! Valeu a pena, uma sensação diferente para quem sempre esteve do outro lado, com um microfone, câmera, caneta ou o velho bloquinho de notas nas mãos. É bom deixar de ser guri, difícil é perceber como ou quando isso acontece. Eu ainda procuro uma resposta cabível para essas questões. Ainda não sei ao certo mas acredito numa só palavra que resume essas mudanças: responsabilidade.



Mereço um descanso!


Enquanto isso, visitem o blog "Cidade Futebol", do jornalista e bom "guri", Eduardo Cecconi.

Até mais!

domingo, 24 de junho de 2007

Vida de guri...

Morar sozinho nunca foi um desejo pra mim. Mas a idade vai chegando, novos desafios aparecendo, a maturidade chegando mais rápida que carro de fórmula 1, penúltimo ano de faculdade... Faculdade? Essa passou voando! Parecia ontem que eu mais um bando de outros jornalistas e publicitários dançávamos "Se você é jovem ainda", velha cantiga do Chaves, pelas escadas do Campus II da UCPel sem ter nenhuma vergonha do que os outros iriam pensar de ver uma meia-dúzias de futuros comunicadores pulando e fazendo gracinhas. Três anos já se passaram! Dois anos indo e voltando de Rio Grande para ir à aula aqui em Pelotas. Neste terceiro ano, a obrigação de ser mais responsável e crescer mais ainda veio com tudo. Mudar ou não para Pelotas? Eis a questão! A questão foi resolvida em menos de uma semana, bem do meio jeito: "se é isso, vai ter que ser isso". Larguei a minha última semana de férias na Praia do Cassino, deixei de lado o sol daquela praia e vim procurar um apartamento que me abrigasse durante esse novo desafio. Vistos cinco apartamentos, o primeiro deles foi o escolhido, já sabia porque quando eu bati os olhos, foi paixão de primeira. Em três dias eu já estava em Pelotas, dormindo no meu apartamento... Que sensação boa de dizer MEU! Não é nem pela questão da posse, mas pelo poder de ser responsável totalmente por ele. Por ter que cuidar, lavar, limpar dele, enfim. Foi bom ter deixado a minha última semana de férias para tornar real esse desafio. Hoje, eu posso dormir até tarde, fazer o meu almoço a hora que eu quiser, escutar música alta sem ter ninguém que me mande baixar o som... mas só porque já estou de férias, porque se fosse durante as aulas, a "vida de guri" estaria ainda nos conformes: indo às aulas, estagiando, trabalhando, limpando a casa, fazendo comida e dormindo mais ou menos na hora certa! Palavra de guri!



Visite também o "Usina de Palavras", vale a pena a leitura!


Hoje às 18h10 tem clássico Gre-nal! Na boa, que seja um jogo marcado pela garra e pela paz! E com mais uma vitória colorada! Um vídeo pra entrar no climar do jogo...







Boa semana!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

E recomeça o blog...

Férias de inverno! Isso seria um bom motivo para retornar o blog? Acho que sim, ainda mais hoje, numa sexta-feira que fez 31°C em pleno 1° dia de inverno. "Palavra de guri" volta a ser publicado da mesma maneira que há três anos atrás: meio torto, meio desengonçado. Palavras perdidas, situações vividas, análises de um futuro jornalista: teimoso, ainda de bom coração e, sobretudo, colorado fanático! Já fiquem sabendo que este espaço vai continuar sendo um centro de opiniões, piadinhas, reflexões, músicas e muitos devaneios... Uma pura malutagem! :-D


É, e eu continuo gostando de blog, assim como todo guri ainda gosta de colecionar um álbum de figurinhas do Campeonato Brasileiro ou da Copa do Mundo... Saudoso Romário daquela Copa de 94!


Até breve...


... porque hoje eu mereço uma boa cama de "presente de férias"! :-)