Correr 12km em 90 minutos de um jogo de futebol pode ser uma das representações de esforço mais significantes de um jogador. Sacrificar-se por um objetivo, por um norte, pelo coletivo de muito mais do que 23 jogadores. Dar o melhor de si para alcançar a glória como a conquista de uma nação.
Tshabalala - que não é nome de nenhuma guloseima americana -, não foi nada doce com o goleiro da seleção mexicana. No lançamento de Mphela, outro gigante do jogo, Tshabalala disparou como se fosse um velocista. Passou pela zaga mexicana como um raio e aplicou um maravilhoso chute de canhota, no ângulo do goleiro Perez.
África 1 a 0.
Era visível a limitação técnica do time africano. Porém, a garra, a vibração do coletivo e ainda as milhares de vuvuzelas, seguraram a África durante 79 minutos. A seleção mexicana empataria com Rafa Márquez, em um descuido da defesa africana.
A bola ainda bateria na trave em outro ataque africano, mas não havia tempo e nem sorte para mais nada.
Final de jogo. 1 a 1. A África saiu de campo com o amargo gosto de saber que poderia ter ganhado o jogo, se não fosse o árbitro não dar um pênalti ou ainda das bolas na trave não terem entrado. Contudo, o mais bonito se viu: o coletivo. Não apenas dos jogadores africanos em campo, mas de uma torcida que ultrapassou os limites geográficos do país da Copa do Mundo.
O mundo, hoje, torceu para a África.
E a Copa continua.
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