Já é costume de muitos: domingão é dia de ficar com a família. Churrascões e a família reunida na casa do tio ou daquela tia que adora uma junção. Um leva a salada, o outro leva a sobremesa. E assim vai.
Saudade disso.
Nos últimos dois anos eu não tenho tido muito esses domingões. Na minha casa, com a minha família, sempre é assim. Todos reunidos. Histórias do passado sendo contadas pelos mais velhos, enquanto os mais novos se divertem com os feitos de nossos avós, pais ou tios.
Enquanto a carne vai assando, os papos vão acontecendo e tudo vai se encaixando. Fatos que a gente só sabia "por cima" vão se revelando, nos deixando surpresos e felizes.
Nossos avós eram (são) de ferro.
Os finais de semana que acabei perdendo no decorrer dos últimos dois anos são, na verdade, uma vitória. Posso ter perdido a companhia dessas pessoas queridas - sem contar ainda os amigos -, mas não os perdi na lembrança de cada domingo sempre quando lembravam de mim ao cortar a carne ou a sobremesa. E eu em lembrar deles.
Faltam 11 dias para eu entregar a segunda monografia da minha vida a fim de concluir a segunda faculdade. Mais um domingo que fiquei em casa, debruçado nos livros, nas análises e nas teorias malucas que nos fazem (des)entender muita coisa. Deixei de sorrir por alguns instantes. Não matei a saudade das pessoas que tanto amo. Não comi aquele churrasquinho suculento do Tio Antero. Tem vezes que é preciso abrir mão de algumas coisas para ter outras.
Falta pouco, muito pouco.
Ainda bem que eu sou neto de pessoas de ferro.
Um comentário:
Marquinhos!!
Que bom te ver de volta aqui na blogosfera!!!
Eu já tinha meio que perdido as esperanças... A vida sempre surpreende. No caso, tu és praticamente uma caixinha de boas surpresas. hahaha ;)
Boa sorte com a monografia!
Beijão!!
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