Segunda-feira tranqüila. Nada de filmes da Rede Globo, mas um ataque às locadoras para ver os últimos lançamentos. Um ataque de balde! Pretendia. Frustrei-me. Cheguei tarde, culpa minha. Poucos filmes. Olhei, selecionei, li sinopses e nada que me agradasse. Filmes de terror em quantidade – já assisti a praticamente todos. Poucos de ação, fracos, apenas "Missão Impossível III" com seus efeitos mirabolantes. Apenas um filme nacional: "Zuzu Angel", dirigido por Sérgio Rezende. Para quem não conhece, recomendo. Nada de mais, nem de menos. Repleto de ditadura. Conta a história da famosa estilista dos anos 60 e de seu filho envolvido com movimentos estudantis. Relutei revê-lo. Parti para a última prateleira, praticamente vazia - afinal, segunda-feira só tem resto nas prateleiras. No canto inferior direito, ao lado de “Todo Mundo em Pânico 4”, li o título “Scoop – Um Grande Furo”. Na hora me veio: "- Tem dedo do Woody Allen aí." Dito e feito. Fui ler a sinopse – pequena e de certo modo instigante propositalmente para alugar o filme: “Nesta nova comédia contemporânea de Woody Allen, uma estudante de Jornalismo (Scarlett Johansson) visita amigos em Londres em busca do furo de reportagem, ela se depara com mágica, assassinato, mistério – o talvez amor, com um aristocrata britânico (Hugh Jackman).” Aqui está corrigida a reprodução do que diz na capa do filme, mas na prática, uma capa porca, cheia de erros de digitação e diagramação. Feia. Eu sou detalhista, assumo. Certamente cometo alguns erros de português e gafes neste blog, mas espera aí: na capa de um filme? Do Woody Allen? Pulemos os detalhes, vamos para o filme...
Uma comédinha mixuruca. Achei vários erros de continuidade e cenas repetidas para os inserts. Mesmo assim, tem um enredo bom encharcado de falas do personagem de Allen, que dão ânsia pela velocidade com que ele fala nas cenas em que aparece – co-protagonista da comédia que tem o pano de fundo Londres. O lado positivo da minha análise de “Scoop – O Grande Furo” veio na história em si. A queridinha da Scarlet Johansson é uma repórter de talento: linda e malandra. Usou o corpo para conseguir o que queria. Feio novamente. Malandragem em demasia é aceitável para se conseguir dados, informações, fontes, pistas, enfim. Pena que nada na cabeça na hora de segurar os instintos – já puxei para o lado jornalístico da história. Óbvio que não vou contar o final da história. Porém, digo que ela começa a amadurecer na metade do filme. Ela finge de passar por uma pessoa e é outra. Assim como Allen faz também, passando-se por pai da guria. Ela, estudante de jornalismo com grande ressentimento de não ter entrado na faculdade de odontologia.
Toda a história do filme se baseia na morte de um famoso jornalista (Ian McShane). Ele, ao morrer, vai para um barco da morte – certamente criado pelas idéias insanas de Woody. Ao chegar ao barco encontra a secretária do aristocrata Peter (Hugh Jackman) que dá informações sobre o estranho comportamento de Peter, dando indícios que ele seria o serial killer que estava sendo procurado em Londres por matar mulheres brancas, de cabelos pretos e curtos, se baseando nas cartas de Tarot. Como havia morrido, pula do barco e usa artifícios para driblar a morte e chegar até a guria e também ao mágico. Repassa pistas, dá informações e palpites. Um editor-chefe com fontes primárias e secundárias.
A história de “Scoop - O Grande Furo” é um espelho do comportamento de certos jornalistas. Com certeza, um reflexo das histórias do dia-a-dia, que bons e maus jornalistas já devem ter passado - sem assombrações de mortos, acredito eu. Para um filme de segunda-feira, recomendo. Indico especialmente para estudantes de jornalismo para aprenderem certos truques e desprezarem algumas táticas. Nota oito e já passei a régua meu guri!
Uma comédinha mixuruca. Achei vários erros de continuidade e cenas repetidas para os inserts. Mesmo assim, tem um enredo bom encharcado de falas do personagem de Allen, que dão ânsia pela velocidade com que ele fala nas cenas em que aparece – co-protagonista da comédia que tem o pano de fundo Londres. O lado positivo da minha análise de “Scoop – O Grande Furo” veio na história em si. A queridinha da Scarlet Johansson é uma repórter de talento: linda e malandra. Usou o corpo para conseguir o que queria. Feio novamente. Malandragem em demasia é aceitável para se conseguir dados, informações, fontes, pistas, enfim. Pena que nada na cabeça na hora de segurar os instintos – já puxei para o lado jornalístico da história. Óbvio que não vou contar o final da história. Porém, digo que ela começa a amadurecer na metade do filme. Ela finge de passar por uma pessoa e é outra. Assim como Allen faz também, passando-se por pai da guria. Ela, estudante de jornalismo com grande ressentimento de não ter entrado na faculdade de odontologia.
Toda a história do filme se baseia na morte de um famoso jornalista (Ian McShane). Ele, ao morrer, vai para um barco da morte – certamente criado pelas idéias insanas de Woody. Ao chegar ao barco encontra a secretária do aristocrata Peter (Hugh Jackman) que dá informações sobre o estranho comportamento de Peter, dando indícios que ele seria o serial killer que estava sendo procurado em Londres por matar mulheres brancas, de cabelos pretos e curtos, se baseando nas cartas de Tarot. Como havia morrido, pula do barco e usa artifícios para driblar a morte e chegar até a guria e também ao mágico. Repassa pistas, dá informações e palpites. Um editor-chefe com fontes primárias e secundárias.
A história de “Scoop - O Grande Furo” é um espelho do comportamento de certos jornalistas. Com certeza, um reflexo das histórias do dia-a-dia, que bons e maus jornalistas já devem ter passado - sem assombrações de mortos, acredito eu. Para um filme de segunda-feira, recomendo. Indico especialmente para estudantes de jornalismo para aprenderem certos truques e desprezarem algumas táticas. Nota oito e já passei a régua meu guri!
Um comentário:
o que eu estava procurando, obrigado
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