
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Celulares desligados

quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Dois Meses

Posso até parecer piegas – e é algo que acabo sendo mesmo e nem me importo –, mas depois de tantas perdas em minha vida, aprendi a demonstrar o quanto algo ou alguém é importante para mim. Não é querer aparecer ou ainda falar bonito, mas vocês foram realmente marcantes na minha história, assim como acredito que na história de cada um da nossa turma. De formas e intensidades diferentes. Óbvio. Mas foram.
Desde o sorriso moleque do Guilherme até as palavras contidas da Cíntia, quantos de nós paramos por algum momento para pensar em como seria o depois do “até breve” que demos no dia 14 de agosto de 2010? Em algumas reuniões da turma fiquei imaginando e a dor da saudade já havia me dado alguns olás. Tudo bem, nem todos tinham convívio nos corredores da UCPel ou ainda muito contato além-faculdade, mas marcamos época e deixamos nossa história na própria história da Universidade, na vida dos professores e funcionários... sem contar em nossas casas. Todas as nossas caras e caretas ali, em um quadro, que quando a saudade apertar... lá vamos nós dar uma olhada e lembrar de cada um da ATC 2010/01. Sem contar as fotos e também o nosso DVD que ficou pronto ontem!
Falando em ontem, fiquei acompanhando o resgate dos mineiros do Chile e pensando em como abordaria este texto de hoje. A palavra que veio foi: superação. Superar a saudade de vocês? Isso é virtualmente possível, só que dói não ter o abraço real e carinhoso da Vannine, a palavra equilibrada e centrada da Camila e o choque-elétrico-querido da Paula Gracioli. O aperto de mão acompanhado de um sorriso de canto de boca do Douglas ou ainda os “porquês” da nossa Marília Gabi Herpes, na figura do queridão Felipe. E o boné na cabeça? E a bermuda caindo? Renan puxando o pagode e a Cris fazendo a dança da minhoca para animar a turma.
São só alguns nomes que vieram à cabeça no momento. Continuaria até citar todos, mas sei que muitos estão trabalhando e só abriram o e-mail que levaria até este texto por curiosidade do complemento e não me estenderia além destas linhas, pelo menos agora. Prometo um texto, citando todos, para o nosso churrasco de 1 ano de formatura!
Escutem uma coisa, ou melhor, leiam, para valer, os seguintes parágrafos:
Levem suas vidas pessoais e profissionais ao som de suas melhores músicas. Nossas vidas são feitas de fases, de riso e de dor. Porém, quando algo ruim apertar: lembrem-se de nossos churrascos, de nossas festas, de nossos sorrisos ou até de nossas briguinhas que acabaram em sorrisos no dia 14 de agosto de 2010. Superamos todos os obstáculos com a teoria de que a maior superação foi dar uma curva nas coisas ruins e abraçar as coisas que nos faziam bem.
Levem consigo o meu abraço sincero, o meu carinho e, mais uma vez, o meu muito obrigado por terem marcado e feito a diferença em minha vida. Posso ainda não ter descoberto muitas coisas nestes 23 anos de vida, só que descobri o quanto dois meses longe de vocês me fizeram compreender um pouco mais das palavras superação e saudade. Ir em frente sempre, guardando na mochila (pode ser aquela bem grande, do discurso maior ainda, do Malhão) uma lembrança de cada um de vocês.
A saudade de um tempo bom vivido é a melhor recompensa para dizer que valeu a pena. Espero que vocês se sintam abraçados por mim, pois fiquei mais confortado depois de algumas lágrimas durante a escrita deste texto.
“A vida só gosta de quem gosta dela!” – disse o Jabor.
Então: vivam e sejam felizes, mas muito felizes.
A homenagem aos nossos pais:
domingo, 10 de outubro de 2010
3 a 3

terça-feira, 5 de outubro de 2010
Away?

Andei comentando com alguém sobre o mIRC e, de repente, o termo “away” surgiu em meio ao papo. Fiquei com ele na cabeça e fui dar uma corrida na Dom Joaquim. Não sei o porquê de ele ter ficado. Away? Naquela época significava uma função do programa de bate-papo, de quando estávamos conectados, mas não próximos ao computador. Mudávamos os nicknames. Por exemplo, maRqUiNhOs[Away-Janta]. Enfim.
Longe, distante. Talvez tenha sido por isso que a palavra ficou martelando em minha cabeça, enquanto pensava em várias coisas boas acompanhadas de algumas músicas no celular. Entre uma mp3 e outra, uma voz feminina cantava que sentimentos bons, e até então esquecidos, podem (re)nascer a partir de uma nova oportunidade para sorrir.
Graças ao velhinho lá de cima, estou tendo tantas! Depois de quase um mês away dos meus amigos e do mundo virtual, em virtude de casos de doença na família, estou de volta ao mundo corrido. Voltei a organizar a minha cabeça dentro da ordem que ela possuía e que me fazia muito bem: estudos, trabalho e vida pessoal. Continuo exagerando nos estudos, nas leituras e no trabalho, mas, o principal: voltei a dar atenção ao meu bem-estar.
Corpo, cabeça e coração.
Já faz praticamente um ano que me fechei como se fosse um cadeado, deixando a chave bem escondida no fundo de uma gaveta dentro de um cd antigo. Aos poucos, de quando em vez, eu abria a tal gaveta e verificava se a chave ainda estava lá. Ela estava. Empoeirada, no cantinho esquerdo daquela caixa de cores ainda reluzentes.
Ali estava a minha essência.
Passaram-se dez meses, algumas estações, quedas; muitos quilômetros percorridos, muitas músicas ouvidas, textos escritos; também as monografias e artigos redigidos. E eu? E a chave? Estava ali, eu sabia que estava. Só não queria pegar até ter a certeza de que eu estava realmente apto a abrir o meu coração e voltar a ter a essência alegre e feliz do "maRqUiNhOs_" dos tempos de mIRC. Uma versão bem atualizada, claro, mas aberta aos diversos motivos que a vida me dá para sorrir e ser feliz.
Ficar away, lá de vez em quando, tem as suas vantagens. Curar a própria ferida ao lado daqueles que nos querem bem é o melhor remédio. Não há farmácia alguma que venda ou farmacêutico que manipule algum. Nós fazemos o nosso tempo e sabemos a dose certa e a hora certa de abrir a gaveta, pegar a chave e dar uma nova oportunidade, mesmo que para isso alguém precise querer pegar a chave e abrir o nosso cadeado.
Nós escolhemos o que queremos realmente viver.
Eu voltei a viver com alegria.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Do jeito que nós vivemos

Extremamente conectado.
É evidente que a necessidade de estarmos conectados, em todos os meios, o máximo de tempo possível, é latente nos últimos anos. A inclusão tecnológica e digital já nem são mais tão novas, mas é através delas que podemos dar foco para a crescente presença de um imenso número de pessoas on-line na grande rede. Não há mais segmentação aplicada, apenas posterior para análise. Da classe A até a classe E2, por exemplo. Não há barreiras para o convívio delas através das redes que as interligam.
São diversos fatores que poderiam ser citados para compreender essa presença quase que diária dessas pessoas através da Internet. Mas falarei brevemente da velocidade. Lembro que na minha infância, em idos de 96 para
Evolução. É essa a palavra que resume, que integra e que caracteriza as gerações que se adaptam aos novos formatos que invadem o mercado. O mp que era três já virou mp-vinte-e-muitos. A fita do gravador que tinha virado cd e depois dvd, hoje, já é mp3 e tem formato digital ultra mega blaster sound. A fita-cassete que virou dvd já é blue ray. Lembram do toca-discos, do walk-talkie, do walkman ou do discman? É, por aí não parou e nem vai.
Hoje, um card de
É assim, com a internet, com os amigos, com os vizinhos e com todas as peculiaridades dos grupos sociais nos quais vivemos que a gente vai vivendo e se adaptando às novas tecnologias e novos formatos que nos são propostos. Em 176 páginas, em quase duas horas de leitura, Scliar me falou disso e um pouco mais. Homens e mulheres, o malandro e a vaidade, desde os tempos mais primórdios. Estamos em rede e cada vez estaremos mais integrados: conectados por um e-mail, por um scrap, por um tweet, por um post em um blog ou ainda por tudo que facilite a nossa comunicação da era moderna.
Mas não se esqueçam dos livros. Sábios livros.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Aos 45 do 2°

sexta-feira, 6 de agosto de 2010
As mãos juntas

quarta-feira, 28 de julho de 2010
Pedras na Estrada

segunda-feira, 26 de julho de 2010
Coisas boas
terça-feira, 29 de junho de 2010
No meu colo

terça-feira, 22 de junho de 2010
"O Meu Jogo", em Pelotas

sábado, 19 de junho de 2010
Ainda dá tempo

terça-feira, 15 de junho de 2010
Brasil x Coreia - 15/06

domingo, 13 de junho de 2010
Domingão

sexta-feira, 11 de junho de 2010
Além-África

quinta-feira, 10 de junho de 2010
First Goal: Education

terça-feira, 8 de junho de 2010
O que ficou na fotografia

segunda-feira, 7 de junho de 2010
Vida de adulto ao cubo
