Depois de três anos de namoro o Tales havia ganhado a chance de passar um carnaval com os amigos. Solteiros ou quase-solteiros, lá estavam eles na porta da casa do Tales para levá-lo a festa na maior praia do mundo. Era carnaval na avenida, carnaval nas casas noturnas e na beira da praia. E o Tales... ah o Tales! Aproveitou demais. Cantou, pulou, bebeu e conheceu a Gabi – a Estrela Maior da Estação Primeira do Guri.
A Gabi era perfeita. Tinha samba no pé - e que pés maravilhosos! Um olhar turquesa que fez o guri parar no tempo. Um tipo de hipnose que sucumbira o guri aos encantos dos seus passos e ao requebrar de sua cintura. Era torturante ficar apenas olhando. Os amigos ficaram pulando e se divertindo com outras gurias, enquanto Tales ficara parado no mesmo lugar por longos minutos, boquiaberto. Uma paixão de carnaval. Mal havia saído de um relacionamento e, momentaneamente, já pretendia prender-se àquela musa. Cinturinha fina, um shortinho vermelho, curto, aliás, curtíssimo. Uma blusa impertinente e desconcertante para qualquer par de olhos. Tales continuava ali, parado no meio do salão, de boca aberta e olhos grudados nos passos de Gabi. Depois de alguns minutos, desacordado da batida do axé, Rafael, um de seus melhores amigos quebrou o encanto:
- Cara, a gente pensou que tinhas ido embora! Vem comigo que eu vou te apresentar uma loirassa!
Tales, ainda voltando à realidade, recusou o convite:
- Rafinha eu vou ficar por aqui! Podes ir para lá, deixa a loira. Eu achei a guria perfeita! – exclamava, com um sorriso de orelha a orelha.
- Beleza meu! Vou ficar por aqui e deixar a loira para os outros. Vem cá, e aquelas amiguinhas da tua guria ali, hein? – prosperava o Rafinha.
- Não sei cara, mas isso a gente pode resolver! – confiava o Tales
- Então vai lá Tales, parte para cima e vê no que vai dar! – incentivava o amigo.
A Gabi era perfeita. Tinha samba no pé - e que pés maravilhosos! Um olhar turquesa que fez o guri parar no tempo. Um tipo de hipnose que sucumbira o guri aos encantos dos seus passos e ao requebrar de sua cintura. Era torturante ficar apenas olhando. Os amigos ficaram pulando e se divertindo com outras gurias, enquanto Tales ficara parado no mesmo lugar por longos minutos, boquiaberto. Uma paixão de carnaval. Mal havia saído de um relacionamento e, momentaneamente, já pretendia prender-se àquela musa. Cinturinha fina, um shortinho vermelho, curto, aliás, curtíssimo. Uma blusa impertinente e desconcertante para qualquer par de olhos. Tales continuava ali, parado no meio do salão, de boca aberta e olhos grudados nos passos de Gabi. Depois de alguns minutos, desacordado da batida do axé, Rafael, um de seus melhores amigos quebrou o encanto:
- Cara, a gente pensou que tinhas ido embora! Vem comigo que eu vou te apresentar uma loirassa!
Tales, ainda voltando à realidade, recusou o convite:
- Rafinha eu vou ficar por aqui! Podes ir para lá, deixa a loira. Eu achei a guria perfeita! – exclamava, com um sorriso de orelha a orelha.
- Beleza meu! Vou ficar por aqui e deixar a loira para os outros. Vem cá, e aquelas amiguinhas da tua guria ali, hein? – prosperava o Rafinha.
- Não sei cara, mas isso a gente pode resolver! – confiava o Tales
- Então vai lá Tales, parte para cima e vê no que vai dar! – incentivava o amigo.
Depois de uns cinco minutos só na paquera – porque no carnaval se paquera para fazer a base do ataque – Tales e Gabi ficaram se olhando com aqueles sorrisinhos de canto de boca com a sobrancelha levantada. A Gabi mandando ver no samba e o Tales, meio tímido e desengonçado, tentava caprichar naquela embaladinha clássica para fingir estar no ritmo da batida da música. Não deu outra. O guri foi chegando, dançando na pontinha do pé e colocou a mão na cintura de Gabi. Simultaneamente o Rafinha, louco de sabido, já estava aos beijos com uma amiga da guria. Depois de duas músicas, ao embalo da batida da música, o tempo parou mais uma vez para o Tales. Um beijo aconteceu entre os versos da música: “(...) vamos ser outra vez nós dois, vai chover pingos de amor (...)”. O coração bateu mais rápido, tão rápido quanto os tambores da banda. As mãos gelaram em pleno clima quente de carnaval. O beijo teve o encaixe perfeito, a medida exata para os dois. Ali nascia mais uma paixão. Talvez uma paixão de carnaval, mas que na realidade, depois de dois meses, em meados de abril, um novo casal de namorados, um casal de carnaval se formava. Tales novamente se apaixonara. Vítima entregue e prova viva, legítima, de que o amor de carnaval também pode subir a serra.
2 comentários:
Boa história. Só não gostei da música. :) hehehehe
Amores de carnaval sempre valem a pena... Apesar de não gostar de carnaval. Mas as recordações quase sempre são boas. Nunca tive amores de carnaval, mas situações assim como as que tu descreveu sim. E me fez lembrar de coisas boas........
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