O texto de hoje é especialmente para as mulheres que sofrem mais do que os homens com o problema de confundir os feijões na hora de fazer uma feijoada da amizade...
A amizade entre homens e mulheres é um bicho complicado, mas possível. Diga-se de passagem, um ogro de sete cabeças, oito braços e doze pernas. Mas, lhes dou a solução: é fácil descomplicá-lo quando se quer e se tem força de vontade. Claro, não adianta querer mudar da noite para o dia um sentimento além da amizade, mais uma mudança de médio-longo prazo. A seqüência a seguir pode ser utilizada tanto por homens em relação às mulheres e vice-versa. Lembrando que isto não é um manual de instruções ou receita de bolo para seguir passo a passo. Então, mas vamos primeiramente às situações:
1-) Situação A:
O seu amigo lhe convida para comer uma pizza. Assim, de repente, na tampa! O que você pensaria e o que responderia? Guarde a resposta. Dias depois o seu amigo novamente lhe convida para fazer um programa apenas os dois. O que você pensaria agora? Psiu! Guarde novamente a resposta. E os convites começam a ser seguidos, diários. Um cineminha. E agora? Se você disse sim nas duas primeiras e não ficou com dúvida alguma, é porque você tem algum tipo de atração pelo seu amigo. Seja ele mais baixo que você ou com o cabelo mais feio que o do Michael Jackson. Se na última você disse sim e que não veria mal algum nisso. Ai tem coisa! Você sofre do mal do homem-amigo e não do amigo-homem.
2-) Situação B:
Chega um SMS no celular. "– Oba!" Vai ler e no final da mensagem vê que é uma de suas melhores amigas lhe convidando para ir à praia. O que você pensaria? Segura um pouquinho, não responde. No dia seguinte, ela não manda SMS, resolve ligar e te convidar para um happy hour depois do trabalho. E agora? Não responda. Dois dias depois ela vai até a sua casa, bate na campainha e te dá aquele sorriso de 32 dentes te convidando para ir ver filme na casa dela? Agora é que vem a real. Se respondesses sim nas duas primeiras, é porque no fundo existe algum sentimento mais forte ou uma atração pela sua mulher. E agora, para derrubar o centroavante e ser pênalti: se foi sim na última também e que não veria mal em ver um filminho deitadinho no colo dela e comendo pipoca. Ai ai ai! Você também sofre do mesmo mal da situação A. Você tem uma mulher-amiga e não uma amiga-mulher.
É difícil distinguir o que é atração e o que é amizade. Por instinto, as mulheres têm uma forte tendência a ter um amigo que as compreenda. Que seja ele hetero ou homossexual. O que elas precisam é compreender outras situações quando se envolvem com outros homens. O homem, para elas, serve de um quinteto de funções: de psicólogo, da figura do pai, de um irmão mais velho, de uma amiga e como homem – quando elas não sabem realmente separar a amizade de um possível envolvimento. As mulheres carecem de um amigo-homem. Elas não precisam do sexo, não são máquinas como os homens que precisam ter esse tipo de envolvimento. Elas têm o poder da decisão. Possuem no ventre a principal e maior máquina humana: a fertilidade – coisa que, sem ela, os homens não seriam homens, nem existiriam.
1-) Situação A:
O seu amigo lhe convida para comer uma pizza. Assim, de repente, na tampa! O que você pensaria e o que responderia? Guarde a resposta. Dias depois o seu amigo novamente lhe convida para fazer um programa apenas os dois. O que você pensaria agora? Psiu! Guarde novamente a resposta. E os convites começam a ser seguidos, diários. Um cineminha. E agora? Se você disse sim nas duas primeiras e não ficou com dúvida alguma, é porque você tem algum tipo de atração pelo seu amigo. Seja ele mais baixo que você ou com o cabelo mais feio que o do Michael Jackson. Se na última você disse sim e que não veria mal algum nisso. Ai tem coisa! Você sofre do mal do homem-amigo e não do amigo-homem.
2-) Situação B:
Chega um SMS no celular. "– Oba!" Vai ler e no final da mensagem vê que é uma de suas melhores amigas lhe convidando para ir à praia. O que você pensaria? Segura um pouquinho, não responde. No dia seguinte, ela não manda SMS, resolve ligar e te convidar para um happy hour depois do trabalho. E agora? Não responda. Dois dias depois ela vai até a sua casa, bate na campainha e te dá aquele sorriso de 32 dentes te convidando para ir ver filme na casa dela? Agora é que vem a real. Se respondesses sim nas duas primeiras, é porque no fundo existe algum sentimento mais forte ou uma atração pela sua mulher. E agora, para derrubar o centroavante e ser pênalti: se foi sim na última também e que não veria mal em ver um filminho deitadinho no colo dela e comendo pipoca. Ai ai ai! Você também sofre do mesmo mal da situação A. Você tem uma mulher-amiga e não uma amiga-mulher.
É difícil distinguir o que é atração e o que é amizade. Por instinto, as mulheres têm uma forte tendência a ter um amigo que as compreenda. Que seja ele hetero ou homossexual. O que elas precisam é compreender outras situações quando se envolvem com outros homens. O homem, para elas, serve de um quinteto de funções: de psicólogo, da figura do pai, de um irmão mais velho, de uma amiga e como homem – quando elas não sabem realmente separar a amizade de um possível envolvimento. As mulheres carecem de um amigo-homem. Elas não precisam do sexo, não são máquinas como os homens que precisam ter esse tipo de envolvimento. Elas têm o poder da decisão. Possuem no ventre a principal e maior máquina humana: a fertilidade – coisa que, sem ela, os homens não seriam homens, nem existiriam.
Um abraço. É exatamente o que faz uma mulher se sentir segura a ponto de perceber a solução para os problemas que a afligem. São dengosas – assim como aquele gato que lhe espera em casa deitado, que mal abre o olho para ver que você havia chegado. Bem diferente do cachorro, que só falta pular no seu colo lhe fazendo festa. A diferença é brusca. As mulheres sabem o que fazer, mas precisam entender de que modo fazer para sair com razão das situações, por cima. É para isso os amigos-homens servem nas horas mais difíceis. É aquele abraço apertado que traz a resposta da maneira como elas devem proceder. Comer uma pizza não significa querer ter um envolvimento. E de quebra, a sobremesa pode ser um bom papo, boas risadas, a menos que as mulheres queiram um homem-amigo, mesmo. Ir ao cinema, não precisa ser necessariamente um programa para beijar na boca e dar uma esticadinha até o estacionamento do shopping para baixarem os bancos do carro.
Para o homem a situação é extremamente psicológica e também histórica. Neanderthal. Diria que com os pés e mãos fincados nas raízes da civilização, em seus ancestrais e outras espécies. A mulher, aquela amiga, quando convida o homem para fazer alguma é porque quer alguma coisa. Não adianta dizer que não. Mulheres sempre ficam reunidas com outras amigas. Claro, elas também têm amigos, mas preferem as mulheres para fazer programinhas. Preferem. Elas não são interesseiras, apenas precisam de companhia. Por isso convidam os homens quando aquelas amigas do peito estão ocupadas. Ir a praia com uma mulher, na cabeça do homem, é uma vitrine para chamar a atenção de outras mulheres. É um preenchimento de ego e superego que faz tão bem ao lado psicológico e também para o físico, porque é ai que os hormônios despejam centenas de enzimas no organismo e a hipófise trabalha incansavelmente para suprir as necessidades do que os olhos produzem na massa cinzenta masculina. Enquanto para as mulheres, coitadinhas, precisando de uma companhia para desabafar, os homens ficam arquitetando planos maquiavélicos para se mostrar para as outras mulheres da praia ou do barzinho, naquele happy hour esperto. “- Aham” é a resposta mais repetida. A mulher fica falando e o homem lá, de óculos escuros, olhando o balançar das cadeiras da morena na beira da praia: “- Aham”. A única escapatória é o filme na casa dela. O filme tem de ser bom. Reze por isso.
A amizade entre homens e mulheres é cada vez mais extinta. É como um urso polar em extinção. Existem duas centenas em todo o mundo e olhe lá. A extinção de amizade entre esses dois, se dá pela falha na hora de distinguir, de separar o que é amizade e o que é alvo de ataque. Isso também serve para as mulheres, até porque ultimamente é mais fácil ver as mulheres indo ao ataque fazer o gol do que os homens. Elas evoluíram. Muito. Enquanto antigamente elas ficavam com o fogão, com as louças e as crianças, os homens ficavam bebendo após o trabalho com os amigos. Hoje a situação é diferente. Os homens em casa e as mulheres aproveitando. Certas estão. Ambos têm direito.
Depois das situações e dos comentários (in)pertinentes sobre elas, vamos agora aos sucintos conselhos deste escritor:
Homens, quando uma mulher o convidar para fazer algum programa, a sós ou não: faça. Faça o uso da sinceridade, preste atenção, olhe nos olhos e responda realmente o que ela perguntar depois do monólogo que provavelmente ela faça. Quinze minutos de lamentações e apenas uma pergunta. Tudo bem. Paciência e tolerância foram feitas para se usar. Portanto, use-as. Seja no happy hour ou na praia, mesmo com aquela morena espetacular passando.
Mulheres, quando um homem a convidar para comer uma pizza ou ir ao cinema: vá. É indolor. Os homens também carecem de companhia. Podem ser cachorros com outras, mas adoram um cafuné. Preferimos o lado prático, é sim ou não. Não existe talvez. Adoramos conversar sobre qualquer assunto. Experts em futebol, é claro. Mas isso não nos tira a ciência de outros assuntos. Nossas opiniões são sinceras e diretas.
É a velha receita de feijoada: é só separar os grãos bons dos ruins, distingui-los. Depois disso, mergulhá-los na água com alguns temperinhos: a salsa sincera, a cebolinha da amizade e o caldo do amor. Mais as carnes principais da espécie que em 45 minutos o prato estará pronto. Se pintar acréscimos ou prorrogação, preservem-se de uma indigestão. Não sei se até o século XXII as coisas já vão estar extremamente avançadas a ponto de solucionarem o velho problema do diálogo e da percepção entre homens e mulheres. Mas uma coisa é certa, tão mais certa que a Martha e o Romário com a bola no pé, a receita de uma boa feijoada é e será a base dos relacionamentos da humanidade.
Para o homem a situação é extremamente psicológica e também histórica. Neanderthal. Diria que com os pés e mãos fincados nas raízes da civilização, em seus ancestrais e outras espécies. A mulher, aquela amiga, quando convida o homem para fazer alguma é porque quer alguma coisa. Não adianta dizer que não. Mulheres sempre ficam reunidas com outras amigas. Claro, elas também têm amigos, mas preferem as mulheres para fazer programinhas. Preferem. Elas não são interesseiras, apenas precisam de companhia. Por isso convidam os homens quando aquelas amigas do peito estão ocupadas. Ir a praia com uma mulher, na cabeça do homem, é uma vitrine para chamar a atenção de outras mulheres. É um preenchimento de ego e superego que faz tão bem ao lado psicológico e também para o físico, porque é ai que os hormônios despejam centenas de enzimas no organismo e a hipófise trabalha incansavelmente para suprir as necessidades do que os olhos produzem na massa cinzenta masculina. Enquanto para as mulheres, coitadinhas, precisando de uma companhia para desabafar, os homens ficam arquitetando planos maquiavélicos para se mostrar para as outras mulheres da praia ou do barzinho, naquele happy hour esperto. “- Aham” é a resposta mais repetida. A mulher fica falando e o homem lá, de óculos escuros, olhando o balançar das cadeiras da morena na beira da praia: “- Aham”. A única escapatória é o filme na casa dela. O filme tem de ser bom. Reze por isso.
A amizade entre homens e mulheres é cada vez mais extinta. É como um urso polar em extinção. Existem duas centenas em todo o mundo e olhe lá. A extinção de amizade entre esses dois, se dá pela falha na hora de distinguir, de separar o que é amizade e o que é alvo de ataque. Isso também serve para as mulheres, até porque ultimamente é mais fácil ver as mulheres indo ao ataque fazer o gol do que os homens. Elas evoluíram. Muito. Enquanto antigamente elas ficavam com o fogão, com as louças e as crianças, os homens ficavam bebendo após o trabalho com os amigos. Hoje a situação é diferente. Os homens em casa e as mulheres aproveitando. Certas estão. Ambos têm direito.
Depois das situações e dos comentários (in)pertinentes sobre elas, vamos agora aos sucintos conselhos deste escritor:
Homens, quando uma mulher o convidar para fazer algum programa, a sós ou não: faça. Faça o uso da sinceridade, preste atenção, olhe nos olhos e responda realmente o que ela perguntar depois do monólogo que provavelmente ela faça. Quinze minutos de lamentações e apenas uma pergunta. Tudo bem. Paciência e tolerância foram feitas para se usar. Portanto, use-as. Seja no happy hour ou na praia, mesmo com aquela morena espetacular passando.
Mulheres, quando um homem a convidar para comer uma pizza ou ir ao cinema: vá. É indolor. Os homens também carecem de companhia. Podem ser cachorros com outras, mas adoram um cafuné. Preferimos o lado prático, é sim ou não. Não existe talvez. Adoramos conversar sobre qualquer assunto. Experts em futebol, é claro. Mas isso não nos tira a ciência de outros assuntos. Nossas opiniões são sinceras e diretas.
É a velha receita de feijoada: é só separar os grãos bons dos ruins, distingui-los. Depois disso, mergulhá-los na água com alguns temperinhos: a salsa sincera, a cebolinha da amizade e o caldo do amor. Mais as carnes principais da espécie que em 45 minutos o prato estará pronto. Se pintar acréscimos ou prorrogação, preservem-se de uma indigestão. Não sei se até o século XXII as coisas já vão estar extremamente avançadas a ponto de solucionarem o velho problema do diálogo e da percepção entre homens e mulheres. Mas uma coisa é certa, tão mais certa que a Martha e o Romário com a bola no pé, a receita de uma boa feijoada é e será a base dos relacionamentos da humanidade.
3 comentários:
Huuuuuuummmmm! Concordei e discordei do texto.
Primeiro - é "sabido" que meu jeito de pensar é bem diferente da maioria das pessoas, então, provavelmente, essa maioria vai discordar: não vejo mal nenhum em amigos terem contatos muito próximos. Certo que, às vezes, isso pode acabar sendo confundido, mas acho que é uma das relações mais saudáveis que existe. Pois quando é realmente amizade, costumam ser mais sinceros, já que entre mulheres sempre há a rivalidade da beleza e entre os homens, a da masculinidade. O negócios é cada um monitorar o seu real sentimento para que não se enganem com seus próprios sentimentos e acabem estragando futuramente a amizade. E se um dia surgir algo a mais: sempre ser sincero, afinal são amigos.
Segundo: não acho que as mulheres sofrem mais desse mal. Acho que os homens, por terem esse extinto de "pegação", acabam fantasiando mais os relacionamentos de amizade. Mas também não vejo mal nisso, desde que saibam o verdadeiro sentimento para que não arrisquem simplesmente por uns beijos.
Sempre tive mais amigos homens do que mulheres, dizem que é característica do meu signo, mas como não sou muito dessas coisas procuro outra justificativa, como, a de encontrar mais sinceridade na hora da conversa. Tive amigos que queriam ser mais que isso outros não, e mesmo assim não me arrependo das amizades com o sexo oposto.
Bom, em relação aos carinhos e apoios buscados nos amigos: concordo plenamente. Porque sempre busquei um cafuné com os amigos, o abraço e um colo. Somos melhores quando temos amigos, não importa o sexo. O negócio é saber controlar os extintos que querem o prazer, saber reconhecer se o sentimento é verdadeiro ou não e ser sempre sincero em relação ao que sente. Assim esse relacionamento de amizade entre homens e mulheres não ficará em extinção.
Adorei.... :P
Amizade é algo muito relativo , eu mesma tenho poucos amigos , mas tenho certeza que os poucos que tenho sao verdadeiros..ALguns deles homens , mas nem tão diferentes das minhas amigAS. A predomincia nesses casos é de carinho mesmo , mas claroo que pode acontecer algo além , afinal nunca se sabe o dia de amanha...
E eu acho que por mais que discordem de mim , que existe amizade entre homem e mulher sim! AMizade verdadeira , sem segundas intenções. Se as pessoas se entregassem mais a uma amizade verdadeira , iam perceber que existe e consequentemente parariam com essa rotulação feia.
Caramba Marquinhos o que é essa parte : "É a velha receita de feijoada: é só separar os grãos bons dos ruins, distingui-los. Depois disso, mergulhá-los na água com alguns temperinhos: a salsa sincera, a cebolinha da amizade e o caldo do amor." , é perfeita , a mais pura realidade , e assim é quase tudo na nossa vida , ao fim ficamos com as "coisas boas" perto de nós.
Beijao amado.
Esse aqui me fez pensar muito antes de comentar. Primeiro porque eu adorei o tema, é algo que tenho vivido muito ultimamente. E daí surge o meu primeiro comentário: existe com certeza amizade entre homens e mulheres, e amizades próximas, íntimas, de falar tudo e não ter medo de má interpretação. Eu tenho um amigo que se tornou mais especial do que muitos amigas, com o qual (se concordasse de bom humor, isso é algo realmente difícil no sexo masculino), eu levaria pras compras!! Mas isso ainda não consegui. Enfim, eu ficaria horas falando desse texto, me identifiquei muito com ele. Outra coisa complicada pra inicio de amizade entre sexos opostos e que frisasse muito bem: o convite. Se um não tão proximo ainda, amigo meu, me convida pra fazer um programa a dois, já vem a pulguinha: será? Adorei o conselho: vai. Se forem amigos mesmo, ou futuros amigos, teremos de passar por esses medos. Grande amizade nenhuma surge do dia pra noite. E por experiência própria digo que vale a pena investir na amizade com homens. Primeiro de tudo pq acabamos tendo um aliado nas indecifráveis atitudes que os caras tem com as gurias: às vezes eles realmente não querem dizer nada com tal gesto. Mas só mesmo um homem pra poder nos explicar isso. E mais mil coisas. =) amei ;*
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