Era uma dupla que não recusava nada e nem ninguém. Topavam qualquer desafio, independente da hora ou do lugar, até mesmo numa fila de carnaval. Pedro e Tiago, ambos com 18 anos e com nome de dupla sertaneja. Não cantavam brincando e muitos menos profissionalmente, mas no carnaval ganhavam o dom de cantar: cantar e encantar as gurias nos bailes de carnaval.
Tiago nunca tido ido a um baile de carnaval. Seus pais eram rígidos, sestrosos com o comportamento das outras pessoas nos bailes. Não suportavam a idéia de seu pequeno filho no meio de vários desconhecidos pulando e bebendo sem limites até o sol raiar.
- Não e não! Só vais ir aos bailes de carnaval quando completares 18 anos! Não insiste que não vai adiantar! – ordenava o pai de Tiago.
A outra parte da dupla dinâmica, Pedro, um folião de carteirinha assinada, ia aos bailes desde seus 14 anos. Bailes infantis e adultos e, diga-se de passagem, sempre teve uma conduta exemplar, um espelho que Tiago se apoiava para convencer seus pais a o liberarem para os bailes deste ano. Afinal, ele havia completado 18 anos duas semanas antes do precose carnaval de 2008:
- Pai! Eu fiz 18, já posso, né? – intimava o guri.
- É, mas eu vou te buscar lá pelas 5h da manhã, nada além disso!
- Claro, claro pai! Não vou me atrasar! Descola R$ 50 reais?
- Pega a minha carteira no bolso de trás da calça!
- Valeu coroooooa! – e subiu as escadas da casa todo contento.
E a dupla chegou ao baile. Sorrisos de orelha a orelha, tão livres como se corressem em um campo de futebol vazio. Pedro e Tiago começariam a cantar e chamar a atenção de algumas gurias minutos depois, na extensa fila da SAC ( Sociedade Amigos do Cassino).
- O meu! Olha ali na frente aquela loirinha de blusa rosa! Ela tá te olhando! – cutucava o Tiago, louco de sabido.
- Cara, a gente mal chegou e já tem umas gurias gatas na fila! Comecei a gostar de filas! Quem sabe a gente não pede para furar e fica por ali com elas? – planejava tardiamente, porque quando olhou para o lado, o Tiago já estava de papo na orelhinha da loirinha:
- Oi! Será que eu e meu amigo podemos entrar aqui na fila com vocês? – perguntava o Tiago, arrumando o cabelo com as mãos e fazendo carinha de anjinho.
- Claro, mas cadê teu amigo?
- Ele tá ali atrás, nem me viu vir pedir! Ele é o Pedro e eu sou o Tiago!
Trocaram três beijinhos, outros três. Prazer, Tiago! Prazer Camila! Outros beijinhos, mais outros ósculos. Prazer Luana! Tudo bem? Beleza! Prazer Pedro! E a festa havia começado. Duas gurias, dois guris pimpões pretendendo fazer a melhor noite dos carnavais de suas vidas, especialmente o Pedro, estreante em carnavais.
O papo foi rolando. Risos e sorrisos não mais tímidos. Abracinhos de paquera, frases malandras para conquistar, mãozinhas na cintura. E a noite havia começado bem para os dois. Talvez ficassem com elas durante toda a festa, talvez não. Fizeram duas amigas, duas pretendentes para curtirem o baile. O bom da situação é que Pedro e Tiago souberam passar por uma difícil etapa nos bailes de carnaval: a fila. E da fila, tiraram muito proveito. Não precisaram pagar nada além do preço do baile e nem esperariam por muito tempo. Usaram a comunicação para se dar bem. Em filas, muitas coisas acontecem. Ainda mais no carnaval em que todos querem conhecer novas figurinhas.
Tiago nunca tido ido a um baile de carnaval. Seus pais eram rígidos, sestrosos com o comportamento das outras pessoas nos bailes. Não suportavam a idéia de seu pequeno filho no meio de vários desconhecidos pulando e bebendo sem limites até o sol raiar.
- Não e não! Só vais ir aos bailes de carnaval quando completares 18 anos! Não insiste que não vai adiantar! – ordenava o pai de Tiago.
A outra parte da dupla dinâmica, Pedro, um folião de carteirinha assinada, ia aos bailes desde seus 14 anos. Bailes infantis e adultos e, diga-se de passagem, sempre teve uma conduta exemplar, um espelho que Tiago se apoiava para convencer seus pais a o liberarem para os bailes deste ano. Afinal, ele havia completado 18 anos duas semanas antes do precose carnaval de 2008:
- Pai! Eu fiz 18, já posso, né? – intimava o guri.
- É, mas eu vou te buscar lá pelas 5h da manhã, nada além disso!
- Claro, claro pai! Não vou me atrasar! Descola R$ 50 reais?
- Pega a minha carteira no bolso de trás da calça!
- Valeu coroooooa! – e subiu as escadas da casa todo contento.
E a dupla chegou ao baile. Sorrisos de orelha a orelha, tão livres como se corressem em um campo de futebol vazio. Pedro e Tiago começariam a cantar e chamar a atenção de algumas gurias minutos depois, na extensa fila da SAC ( Sociedade Amigos do Cassino).
- O meu! Olha ali na frente aquela loirinha de blusa rosa! Ela tá te olhando! – cutucava o Tiago, louco de sabido.
- Cara, a gente mal chegou e já tem umas gurias gatas na fila! Comecei a gostar de filas! Quem sabe a gente não pede para furar e fica por ali com elas? – planejava tardiamente, porque quando olhou para o lado, o Tiago já estava de papo na orelhinha da loirinha:
- Oi! Será que eu e meu amigo podemos entrar aqui na fila com vocês? – perguntava o Tiago, arrumando o cabelo com as mãos e fazendo carinha de anjinho.
- Claro, mas cadê teu amigo?
- Ele tá ali atrás, nem me viu vir pedir! Ele é o Pedro e eu sou o Tiago!
Trocaram três beijinhos, outros três. Prazer, Tiago! Prazer Camila! Outros beijinhos, mais outros ósculos. Prazer Luana! Tudo bem? Beleza! Prazer Pedro! E a festa havia começado. Duas gurias, dois guris pimpões pretendendo fazer a melhor noite dos carnavais de suas vidas, especialmente o Pedro, estreante em carnavais.
O papo foi rolando. Risos e sorrisos não mais tímidos. Abracinhos de paquera, frases malandras para conquistar, mãozinhas na cintura. E a noite havia começado bem para os dois. Talvez ficassem com elas durante toda a festa, talvez não. Fizeram duas amigas, duas pretendentes para curtirem o baile. O bom da situação é que Pedro e Tiago souberam passar por uma difícil etapa nos bailes de carnaval: a fila. E da fila, tiraram muito proveito. Não precisaram pagar nada além do preço do baile e nem esperariam por muito tempo. Usaram a comunicação para se dar bem. Em filas, muitas coisas acontecem. Ainda mais no carnaval em que todos querem conhecer novas figurinhas.
3 comentários:
Cá estou a comentar nesse domingo de carnaval , alias um domingo que nao tem cara de domingo.
Tenho poucas coisas a falar , mas a essencial é que carnaval é uma festa boa , ainda mais quando temos 18 anos , uma época boa que nao volta mais , onde até podemos achar que pode-se fazer tudo , nos achamos o máximo ... Eita época boa essa... hehehe
Qto as filas , vou começar a vê-las com outros olhos , pois nunca se sabe nao é mesmo?!
beijao moço
Em cada lugar há uma oportunidade, basta saber utilizar-se dela. Aproveitar os pequenos momentos é fundamental. Muitas vezes destas pequenas chances podem surgir grandes alegrias e é claro grandes amizades. No entanto, é oportuno saber esperar, embora seja justamente necessário saber o exato momento de agir. Diga-se que do inesperado surgem os grandes sentimentos, ou ao menos aqueles que mexem verdadeiramente conosco.
P.S: Observem bem quando estiver nas filas :).
Abração!!!
Muito boa essa da fila do carnaval..Bons tempos de 18 anos, fazia festas e mais festa. E achamos que ninguém podia contra nós. Abração, Te cuida
Postar um comentário