Aos poucos aquela multidão de vizinhos e curiosos foi se desmanchando. Todos caminhandinho para suas casas e certamente para suas camas, pois já era madrugada. Coisa de quatro e meia da manhã, vinte para as cinco.
Mas falando em cama, Alaor finalmente dormiu o sono mais solto de toda a sua andança. Dormiu na casa do amigo Carlos Alberto. Não teve Paulinha lhe concedendo os prazeres inenarráveis da sua carne tenra e de cama, mas sonhou com ela. Sonhou com também Maritza – sonho que tinha todas as noites pelo forte significado do único amor na vida do cavaleiro.
Chegando à casa do amigo, conversaram durante alguns minutos e rumaram para seus quartos, pois o dia já iria começar em poucas horas. Lurdes proseou um pouco e em seguida tirou uma pestana no quarto principal da casa. Carlos Alberto ficou pela sala, fazendo hora e folheando alguns jornais e recolhendo os mais velhos para enrolar as frutas do Mercado de Hortifrutigranjeiros de Rio Grande.
Enquanto isso, no sonho de Alaor:
- Querido, pega essa flor e enterra ali no cantinho do pátio! Ela vai vingar, tenho certeza! – dizia Maritza trajando um vestidinho azul quase igual ao baby doll de Paulinha.
- Mas a flor vai morrer! – respondeu Alaor.
- Então nosso amor não vai durar para sempre! É isso que estás falando?
- Não querida! Eu só quero dizer mesmo que... – o sonho fora interrompido. Um barulho na porta acordara Alaor.
Não era nada.
Apenas o vento abrindo-a. Alaor abriu o olho direito, ergueu a cabeça e desistiu de ir fechá-la. Mas a porta fechou. Carlos Alberto, o velho amigo Albertinho a fechou. Alaor adormecera. Quase se percebia o sorriso no rosto do cavaleiro azarado. Sorriso que se manifestou com afinco minutos em seguida de pegar no sono de novo em mais um sonho, desta vez com Paulinha:
- Meu Deus! Não faz isso, não faz isso! – uma voz feminina detrás do armário anunciava.
- Eu vou ai te pegar Paula! Volta para a cama... – respondia o cavaleiro que estava deitado de barriga para cima no mesmo quarto dos prazeres.
- Olha que eu vou e tu nunca mais vais me esquecer! Nunca, nunquinha! – ameaçava Paula.
- Vem Paula... Vem Pauuu-la... Paulinhaaa, minha linda... Pauli...
O sonho de Alaor parou, como se alguém tivesse apertado o eject do aparelho de DVD. Aquele filme que passava no inconsciente do cavaleiro pararia, pois já eram quase meio-dia e alguém o havia sacudido para acordá-lo e posteriormente almoçar.
Mas quem?
Mas falando em cama, Alaor finalmente dormiu o sono mais solto de toda a sua andança. Dormiu na casa do amigo Carlos Alberto. Não teve Paulinha lhe concedendo os prazeres inenarráveis da sua carne tenra e de cama, mas sonhou com ela. Sonhou com também Maritza – sonho que tinha todas as noites pelo forte significado do único amor na vida do cavaleiro.
Chegando à casa do amigo, conversaram durante alguns minutos e rumaram para seus quartos, pois o dia já iria começar em poucas horas. Lurdes proseou um pouco e em seguida tirou uma pestana no quarto principal da casa. Carlos Alberto ficou pela sala, fazendo hora e folheando alguns jornais e recolhendo os mais velhos para enrolar as frutas do Mercado de Hortifrutigranjeiros de Rio Grande.
Enquanto isso, no sonho de Alaor:
- Querido, pega essa flor e enterra ali no cantinho do pátio! Ela vai vingar, tenho certeza! – dizia Maritza trajando um vestidinho azul quase igual ao baby doll de Paulinha.
- Mas a flor vai morrer! – respondeu Alaor.
- Então nosso amor não vai durar para sempre! É isso que estás falando?
- Não querida! Eu só quero dizer mesmo que... – o sonho fora interrompido. Um barulho na porta acordara Alaor.
Não era nada.
Apenas o vento abrindo-a. Alaor abriu o olho direito, ergueu a cabeça e desistiu de ir fechá-la. Mas a porta fechou. Carlos Alberto, o velho amigo Albertinho a fechou. Alaor adormecera. Quase se percebia o sorriso no rosto do cavaleiro azarado. Sorriso que se manifestou com afinco minutos em seguida de pegar no sono de novo em mais um sonho, desta vez com Paulinha:
- Meu Deus! Não faz isso, não faz isso! – uma voz feminina detrás do armário anunciava.
- Eu vou ai te pegar Paula! Volta para a cama... – respondia o cavaleiro que estava deitado de barriga para cima no mesmo quarto dos prazeres.
- Olha que eu vou e tu nunca mais vais me esquecer! Nunca, nunquinha! – ameaçava Paula.
- Vem Paula... Vem Pauuu-la... Paulinhaaa, minha linda... Pauli...
O sonho de Alaor parou, como se alguém tivesse apertado o eject do aparelho de DVD. Aquele filme que passava no inconsciente do cavaleiro pararia, pois já eram quase meio-dia e alguém o havia sacudido para acordá-lo e posteriormente almoçar.
Mas quem?
Hora de almoçar, mas quem o havia acordado? Carlos Alberto ou alguma das várias mulheres desta trama maluca? Isso é o que você vai saber amanhã, no próximo capítulo de "Estradas Alternativas"!
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