Mas que mulher! – pensou. Seria ela a mulher do amigo Carlos Alberto? Estaria muito bem servido o velho amigo. Uma morena de levantar a torcida do Flamengo. Com aqueles trajes, realmente mostrava que era uma mulher de qualidade e, sobretudo, quantidade. Não sabia o que falar nem o que fazer. Estava paralisado vendo aquela cena da morena batendo o pé no chão.
Alaor não era um homem bonito, bem pelo contrário. Estava muito maltratrado pelo peso do tempo. Uma aparência bem esculhambenta devido aos dias na estrada. Uma barba grande e a pele rubra, bronzeada pelo sol.
Ali, agachado, com a mangueira d’água na mão e com o seu cavalo invadindo o pátio da frente daquela casa. Não queria nada além da água e da cama da casa do amigo. Precisava descansar, mas estava tenso diante daquela mulher. Mulher nada, um mulherão. Deveria ter respeito, afinal seria ela a mulher do amigo. Alaor sempre tivera um respeito muito grande pelas mulheres dos amigos. Para ele, as mulheres dos amigos eram intocáveis como as camisetas do Internacional, nunca as tocara na vida.
Sem nenhuma palavra. Simplesmente nenhuma. Não sabia ainda o que falar, pensou em dizer um olá ou um bom dia. Até pensou em pedir desculpa, mas não conseguia, estava envergonhado. No instante que abrira os lábios para dizer alguma coisa, a tal mulher, possivelmente a mulher do amigo, largara a mão do cabelo e lhe esticara a mão. Uma mão delicada com unhas bem cuidadas. De repente um dedo: o dedo indicador lhe chamou. Para dentro e para fora. Para dentro e para fora. Um olhar sensual e arrebatador lhe atingia vindo daquelas formas que preenchiam o baby doll rosa.
Deveria ir? Deveria seguir aquele dedo? Trairia o seu amigo de infância? Não. Não poderia. Definitivamente não. Prezava a boa amizade com o amigo mesmo que não o visse desde os tempos ainda em Alegrete. Aquele dedo fora lhe puxando para dentro, puxando e puxando como se fosse uma corda. Que loucura! A mangueira d’água já estava solta no chão, uma poça já lhe molhava os pés enquanto Amanhento já devorava um pequeno arbusto do canteiro da casa.
Os olhos de Alaor aguçados pelo instinto masculino e por aquela forte atração de curvas bem delineadas. O dedo o chamando, indo e voltando, abrindo e fechando. Ela certamente sabia bem o que estava fazendo. Muito bem. E o amigo Carlos Alberto como ficiaria nesta história? Seria traído duplamente pelo amigo e pela mulher? Evidentemente seria. Seria e ponto. Alaor seguira aquele dedo. Levantou-se e caminhou sete passos até gadunhar a mão da morena que lhe puxara para dentro da casa excluindo o amigo Amanhento no pátio da casa.
Antes de entrar totalmente o cavaleiro largou a mão da morena e arrancou o poncho que já lhe forcejava mais e mais calor. Jogou-o no chão junto ao chapéu. Inhééééim! – foi o que se ouvira. A porta fecharia lentamente quebrando o silêncio daquela manhã que só era interrompida até então pelas mastigadas de Amanhento e pelo barulho da água da mangueira que já alagava mais ainda o pátio.
Será que Alaor teria a melhor manhã de sexo casual da sua vida? Trairia o amigo apenas por uma manhã caliente ao lado daquela morena? Por enquanto não se pode afirmar nada, apenas uma coisa era certa: Alaor havia sucumbido ao dedo daquele corpo da morena do baby doll rosa. Lá dentro ninguém vira o que acontecera, ou melhor, quase ninguém. Mas isso é papo para o próximo capítulo.
Alaor não era um homem bonito, bem pelo contrário. Estava muito maltratrado pelo peso do tempo. Uma aparência bem esculhambenta devido aos dias na estrada. Uma barba grande e a pele rubra, bronzeada pelo sol.
Ali, agachado, com a mangueira d’água na mão e com o seu cavalo invadindo o pátio da frente daquela casa. Não queria nada além da água e da cama da casa do amigo. Precisava descansar, mas estava tenso diante daquela mulher. Mulher nada, um mulherão. Deveria ter respeito, afinal seria ela a mulher do amigo. Alaor sempre tivera um respeito muito grande pelas mulheres dos amigos. Para ele, as mulheres dos amigos eram intocáveis como as camisetas do Internacional, nunca as tocara na vida.
Sem nenhuma palavra. Simplesmente nenhuma. Não sabia ainda o que falar, pensou em dizer um olá ou um bom dia. Até pensou em pedir desculpa, mas não conseguia, estava envergonhado. No instante que abrira os lábios para dizer alguma coisa, a tal mulher, possivelmente a mulher do amigo, largara a mão do cabelo e lhe esticara a mão. Uma mão delicada com unhas bem cuidadas. De repente um dedo: o dedo indicador lhe chamou. Para dentro e para fora. Para dentro e para fora. Um olhar sensual e arrebatador lhe atingia vindo daquelas formas que preenchiam o baby doll rosa.
Deveria ir? Deveria seguir aquele dedo? Trairia o seu amigo de infância? Não. Não poderia. Definitivamente não. Prezava a boa amizade com o amigo mesmo que não o visse desde os tempos ainda em Alegrete. Aquele dedo fora lhe puxando para dentro, puxando e puxando como se fosse uma corda. Que loucura! A mangueira d’água já estava solta no chão, uma poça já lhe molhava os pés enquanto Amanhento já devorava um pequeno arbusto do canteiro da casa.
Os olhos de Alaor aguçados pelo instinto masculino e por aquela forte atração de curvas bem delineadas. O dedo o chamando, indo e voltando, abrindo e fechando. Ela certamente sabia bem o que estava fazendo. Muito bem. E o amigo Carlos Alberto como ficiaria nesta história? Seria traído duplamente pelo amigo e pela mulher? Evidentemente seria. Seria e ponto. Alaor seguira aquele dedo. Levantou-se e caminhou sete passos até gadunhar a mão da morena que lhe puxara para dentro da casa excluindo o amigo Amanhento no pátio da casa.
Antes de entrar totalmente o cavaleiro largou a mão da morena e arrancou o poncho que já lhe forcejava mais e mais calor. Jogou-o no chão junto ao chapéu. Inhééééim! – foi o que se ouvira. A porta fecharia lentamente quebrando o silêncio daquela manhã que só era interrompida até então pelas mastigadas de Amanhento e pelo barulho da água da mangueira que já alagava mais ainda o pátio.
Será que Alaor teria a melhor manhã de sexo casual da sua vida? Trairia o amigo apenas por uma manhã caliente ao lado daquela morena? Por enquanto não se pode afirmar nada, apenas uma coisa era certa: Alaor havia sucumbido ao dedo daquele corpo da morena do baby doll rosa. Lá dentro ninguém vira o que acontecera, ou melhor, quase ninguém. Mas isso é papo para o próximo capítulo.
2 comentários:
ta nao li tudo, mas como faz tempo que nao apareço por aqui...
cá estou eu!
saudade tua :)
beeeeijo coisaqueridinha :))
Li. Reli. Muito bom o texto! Mas esse Alaor hein, qnta ingenuidade disfarçada...
Agora esperando o próximo capítulo... bjuu
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