- Acorda homem! Acorda homem! Tá na hora do almoço!
-Ãhhmm? – respondeu o cavaleiro revirando na cama.
- Al-mo-ço! Hora do almoço Alaor, levanta daí homem!
Poderia ser qualquer outra pessoa, mas era dona Eulália. A pseudo-jornalista do bairro havia programado um almoço especial na casa de Lurdes e Carlos e Alberto para a visita do cavaleiro. Um carreteiro gaudério, o prato especial da velhota e também o especial de Alaor quando não tinha um churrasco por perto.
- Levanta daí e vem direto para mesa! Tenho uma surpresa para ti!
Em dois toques Alaor levantou. Espreguiçou-se, estralou a espinha e os tornozelos. Vestiu uma calça e uma camiseta que o amigo deixara na poltrona laranja-amarela do quarto onde dormira junto com um bilhete:
“Pode vestir, mas já sabes em troca estamos precisando de um zagueiro para uma pelada flor de especial no final do dia. Esse é o preço! Assinado, Teu irmão.”
Alaor sorria, adorava futebol. Estava um pouco parado por causa da vida rotineira e árdua que levava com Deise antes de pegar a estrada com Amanhento – que estava bem alimentado e descansando no fundo do pátio da casa do amigo. Iria jogar, mas antes precisava comer e desvendar a surpresa que a tal dona Eulália havia anunciado.
O que será que essa velhota aprontou? Tomara que seja um belo banquete acompanhado de um pudim de laranja ou de queijo! Melhor o de queijo, sim o de queijo é melhor! Huuum! – pensava enquanto vestia as calças e uma camiseta branca da Hering.
Passou primeiro no banheiro, fez as necessidades primárias, lavou o rosto e com o dedo indicador escovou os dentes com uma pasta líquida azul que nunca havia visto, o tal do Close-up Liqui Fresh. Que idéia boa e prática! – sentenciou.
- Róóóótufff!
Cuspiu o gargarejo rápido, enxaguou a boca, enxaguou novamente e seguiu pelo cheiro até a cozinha. Só quero ver essa surpresa! Só quero ver! – pensava.
Depois de andar cerca de quinze passos pela casa do amigo vira alguns adereços estranhos em cima dos sofás, mas seguiu firme até a cozinha, pois estava faminto. Era um cheiro de carreteiro, definitivamente o cheiro mais apetitoso que vira nos últimos meses e até anos. Não havia nenhum outro igual melhor, aliás, havia sim, mas há muitos e muitos anos não experimentaria mais.
O carreteiro de Maritza.
-Ãhhmm? – respondeu o cavaleiro revirando na cama.
- Al-mo-ço! Hora do almoço Alaor, levanta daí homem!
Poderia ser qualquer outra pessoa, mas era dona Eulália. A pseudo-jornalista do bairro havia programado um almoço especial na casa de Lurdes e Carlos e Alberto para a visita do cavaleiro. Um carreteiro gaudério, o prato especial da velhota e também o especial de Alaor quando não tinha um churrasco por perto.
- Levanta daí e vem direto para mesa! Tenho uma surpresa para ti!
Em dois toques Alaor levantou. Espreguiçou-se, estralou a espinha e os tornozelos. Vestiu uma calça e uma camiseta que o amigo deixara na poltrona laranja-amarela do quarto onde dormira junto com um bilhete:
“Pode vestir, mas já sabes em troca estamos precisando de um zagueiro para uma pelada flor de especial no final do dia. Esse é o preço! Assinado, Teu irmão.”
Alaor sorria, adorava futebol. Estava um pouco parado por causa da vida rotineira e árdua que levava com Deise antes de pegar a estrada com Amanhento – que estava bem alimentado e descansando no fundo do pátio da casa do amigo. Iria jogar, mas antes precisava comer e desvendar a surpresa que a tal dona Eulália havia anunciado.
O que será que essa velhota aprontou? Tomara que seja um belo banquete acompanhado de um pudim de laranja ou de queijo! Melhor o de queijo, sim o de queijo é melhor! Huuum! – pensava enquanto vestia as calças e uma camiseta branca da Hering.
Passou primeiro no banheiro, fez as necessidades primárias, lavou o rosto e com o dedo indicador escovou os dentes com uma pasta líquida azul que nunca havia visto, o tal do Close-up Liqui Fresh. Que idéia boa e prática! – sentenciou.
- Róóóótufff!
Cuspiu o gargarejo rápido, enxaguou a boca, enxaguou novamente e seguiu pelo cheiro até a cozinha. Só quero ver essa surpresa! Só quero ver! – pensava.
Depois de andar cerca de quinze passos pela casa do amigo vira alguns adereços estranhos em cima dos sofás, mas seguiu firme até a cozinha, pois estava faminto. Era um cheiro de carreteiro, definitivamente o cheiro mais apetitoso que vira nos últimos meses e até anos. Não havia nenhum outro igual melhor, aliás, havia sim, mas há muitos e muitos anos não experimentaria mais.
O carreteiro de Maritza.
É, dona Eulália havia acertado no prato preferido do cavaleiro. Essa seria a surpresa? Isso você só saber nos próximos capítulos de "Estradas Alternativas"!
Um comentário:
Hmmm, até eu fiquei com vontade de comer esse carreteiro!!!Hehehehe
Que bom que o azar deu uma trégua pro Alaor.
Mas vindo essa surpresa de Dona Eulália pode ser que a má sorte volte a assombrar.... hihi.
BEIJOSSSS!!!
OBS.:continuo na torcida! ;)
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