E A MÚSICA CESSOU
Poucos gostam quando a música cessa. Seja pela vontade programada de alguém ou ainda pela falha técnica que corta com a seqüência musicada de cada um. E, nesta semana dos namorados, a música parou.
Ela parou como se ninguém esperasse pela cessão – por mais que as circunstâncias vitais já demonstrassem, na realidade, o fim já próximo depois de um início e meio repletos de melodias, gingas e bamboleios.
O único barulho que se ouviu foi o do silêncio, o silêncio que perturba e, ao mesmo tempo, choca a centenas de milhares que – uns por alguns poucos anos e outros por quase toda a vida – ouviram, ouviam e, claro, ouvirão ainda por muitas outras vezes.
Mesmo aqueles que não eram dos mais chegados ao samba sentirão a diferença nos próximos carnavais, pois a música de Jamelão, menos conhecido por José Bispo Clementino dos Santos, cessou aos 95 anos de idade – 59 anos deles dedicados a Estação Primeira de Mangueira.
Hoje, o mestre descansa em paz já embalando outros vilarejos em sambódromos construídos apenas para os especialistas do samba.
Mas o carnaval?
Não será mais o mesmo, definitivamente.
Poucos gostam quando a música cessa. Seja pela vontade programada de alguém ou ainda pela falha técnica que corta com a seqüência musicada de cada um. E, nesta semana dos namorados, a música parou.
Ela parou como se ninguém esperasse pela cessão – por mais que as circunstâncias vitais já demonstrassem, na realidade, o fim já próximo depois de um início e meio repletos de melodias, gingas e bamboleios.
O único barulho que se ouviu foi o do silêncio, o silêncio que perturba e, ao mesmo tempo, choca a centenas de milhares que – uns por alguns poucos anos e outros por quase toda a vida – ouviram, ouviam e, claro, ouvirão ainda por muitas outras vezes.
Mesmo aqueles que não eram dos mais chegados ao samba sentirão a diferença nos próximos carnavais, pois a música de Jamelão, menos conhecido por José Bispo Clementino dos Santos, cessou aos 95 anos de idade – 59 anos deles dedicados a Estação Primeira de Mangueira.
Hoje, o mestre descansa em paz já embalando outros vilarejos em sambódromos construídos apenas para os especialistas do samba.
Mas o carnaval?
Não será mais o mesmo, definitivamente.
Um comentário:
Nem o carnaval, nem a mangueira, mas muito menos o samba brasileiro será o mesmo. :)
Beijo!
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