Uns exageram no cabelo moicano da moda que entra e sai feito carro em estacionamento rotativo; outros capricham na jaqueta jeans manchada com água sanitária no varal do fundo quintal de casa. Tentam ter um estilo próprio, claro. Mas, poucos conseguem ter autonomia e êxito neste quesito.
O problema não é nem da moda ou dos conceitos que os estilistas malucos criam a cada estação. Vira e mexe e aqueles chapelões com frutas, iguais aos que Carmem Miranda usava, volta à tona. Os brilhos de strass do final dos anos 60 e praticamente presente em toda a década 70, voltou com tudo. É só andar na rua e lá vem uma morena com uma blusinha decotada repleta de pedrinhas brilhosas ofuscando as retinas e chamando de alguns caminhantes do sexo oposto. Uma loucura!
Estilo é algo muito difícil de ter. Uns copiam os outros e a repetição fica chata. Aí entra a moda com uma nova tendência de alaranjados misturados com cor de pavê. A patota inteira compra a camiseta alaranjada ou a bota puxada para o pavê. Não passa nem um mês e todos já compraram as mesmíssimas peças. Resultado?
Enjoam.
Mulheres ou homens. Não importa a mistura ou o gênero que cobrem os corpos desnudos de ambos. Acabam enjoando e ponto. Só o básico jeans acaba sendo elemento principal e usado no dia-a-dia. No trabalho, em casa ou na faculdade. Ele encaixa, encaixa feito uma luva de goleiro. É confortável, prático e estiloso.
Porém, entre estilos e práticas da moda contemporânea enraizada nas já longínquas décadas de 50, 60 e 70, há pessoas que se destacam pelo estilo próprio. Aquelas que não seguem marcas de grifes famosas ou tendências absurdas de roupas rasgadas e pintadas com sangue de cachorro. São únicas e estilosas pela miscelânea que aplicam na hora de montar suas vestes no dia-a-dia.
Mas com as mulheres a coisa é mais embaixo! O homem coloca uma calça jeans, veste uma camiseta surrada e pronto: já pode ir trabalhar, estudar ou até visitar a sogra (cof!). Já elas, precisam de tempo, tempo para ir ao shopping fazer compras, tempo para ir ao cabeleireiro e mais tempo ainda para trajar qualquer vestimenta. Tudo bem, tudo bem queridonas do nosso coração, nós entendemos vocês e temos o mais prazer de dizer que as gostamos produzidas ou com a maior cara meiga e amassada de sono. Suportaríamos qualquer espaço de tempo para vê-las lindas para nós ou para as outras – porque vocês acham que nós não sabemos, mas sabemos sim que vocês também se vestem deveras garbosas para concorrer com as outras, bem...
Uma amiga minha, a Daiane – mais conhecida por Daia – tem estilo. E tem mesmo! Eu não sei nada de moda, assumo. Sei que uma cor combina com outra, no máximo dos máximos. Sei também combinações de cores de gravata com camisa e terno e alguma coisa de noção do ridículo. Mas a Daia? Ela pisa em qualquer estilista da Dolce & Gabana, Gucci ou até da Pior, aliás, digo, Dior.
Seja primavera ou verão, mesmo não estando o calor mais cabível para o uso de uma saia, lá está a pequenina Daia dando formas a uma. Engana-se você aí pensando que tal vestimenta que falo são aquelas saias curtinhas, sensuais, na altura do joelho ou no meio da coxa. Pelo contrário: as saias que ela usa quase limpam o chão de tão longas. Escondem coxas, joelhos e até as tíbias e os perônios. É uma coberta estilosa em forma de saia, cobrindo parte de 1,58m quase 1,60m.
Não sei se a Daia é evangélica ou não, mas posso afirmar que a saia comprida não tem nada a ver com a religião ou credo que ela segue. É um estilo que talvez a conceituada filha da Elis Regina, a cantora Maria Rita, tenha copiado da Daia. Quem sabe? Hoje em dia, é tão fácil que é só colocar no Google “saia comprida”, enter, e, pimba!, aparece tudo e todos, inclusive até numa dessas uma foto da Daia de saia comprida.
Elas normalmente são brancas. Tão claras como a cor das nuvens. Brancas com babadinhos contornando as voltas, de cima até embaixo. Quando não são brancas, quem passa por ela e não vê a cor costumeira até estranha tal diferença.
As saias dela são acompanhadas por blusas de diversas estampas e casaquinhos de jeans quando o minuano bate no final da tarde. Mais acima, para completar ainda mais o estilo, um óculos descansa sobre o nariz pequenininho dela: um Ray-Ban, do modelo prata espelhado.
Agora você me pergunta: e jura que ela só usa saia comprida? E eu lhe respondo:
- É claro que não! A Daia também usa calça jeans, blusão de gola alta e outras vestes a mais sabendo combinar cores e formas porque aqui no Rio Grande do Sul Tchê, faz frio, muito frio em certas épocas do ano, sabe?
E para deixar claro, sei de outra coisa muito importante: ela não precisa fazer o cabelo dela virar moicano ou tingir as jaquetas com água sanitária no fundo do quintal de casa para aparecer porque a tal da moda mandou.
Só que a Daia, aliás, repito e complemento: a Daia e a saia da dela têm estilo. Muito estilo. Sorte das retinas das invejosas e, sobretudo, sorte do namorado dela.
O problema não é nem da moda ou dos conceitos que os estilistas malucos criam a cada estação. Vira e mexe e aqueles chapelões com frutas, iguais aos que Carmem Miranda usava, volta à tona. Os brilhos de strass do final dos anos 60 e praticamente presente em toda a década 70, voltou com tudo. É só andar na rua e lá vem uma morena com uma blusinha decotada repleta de pedrinhas brilhosas ofuscando as retinas e chamando de alguns caminhantes do sexo oposto. Uma loucura!
Estilo é algo muito difícil de ter. Uns copiam os outros e a repetição fica chata. Aí entra a moda com uma nova tendência de alaranjados misturados com cor de pavê. A patota inteira compra a camiseta alaranjada ou a bota puxada para o pavê. Não passa nem um mês e todos já compraram as mesmíssimas peças. Resultado?
Enjoam.
Mulheres ou homens. Não importa a mistura ou o gênero que cobrem os corpos desnudos de ambos. Acabam enjoando e ponto. Só o básico jeans acaba sendo elemento principal e usado no dia-a-dia. No trabalho, em casa ou na faculdade. Ele encaixa, encaixa feito uma luva de goleiro. É confortável, prático e estiloso.
Porém, entre estilos e práticas da moda contemporânea enraizada nas já longínquas décadas de 50, 60 e 70, há pessoas que se destacam pelo estilo próprio. Aquelas que não seguem marcas de grifes famosas ou tendências absurdas de roupas rasgadas e pintadas com sangue de cachorro. São únicas e estilosas pela miscelânea que aplicam na hora de montar suas vestes no dia-a-dia.
Mas com as mulheres a coisa é mais embaixo! O homem coloca uma calça jeans, veste uma camiseta surrada e pronto: já pode ir trabalhar, estudar ou até visitar a sogra (cof!). Já elas, precisam de tempo, tempo para ir ao shopping fazer compras, tempo para ir ao cabeleireiro e mais tempo ainda para trajar qualquer vestimenta. Tudo bem, tudo bem queridonas do nosso coração, nós entendemos vocês e temos o mais prazer de dizer que as gostamos produzidas ou com a maior cara meiga e amassada de sono. Suportaríamos qualquer espaço de tempo para vê-las lindas para nós ou para as outras – porque vocês acham que nós não sabemos, mas sabemos sim que vocês também se vestem deveras garbosas para concorrer com as outras, bem...
Uma amiga minha, a Daiane – mais conhecida por Daia – tem estilo. E tem mesmo! Eu não sei nada de moda, assumo. Sei que uma cor combina com outra, no máximo dos máximos. Sei também combinações de cores de gravata com camisa e terno e alguma coisa de noção do ridículo. Mas a Daia? Ela pisa em qualquer estilista da Dolce & Gabana, Gucci ou até da Pior, aliás, digo, Dior.
Seja primavera ou verão, mesmo não estando o calor mais cabível para o uso de uma saia, lá está a pequenina Daia dando formas a uma. Engana-se você aí pensando que tal vestimenta que falo são aquelas saias curtinhas, sensuais, na altura do joelho ou no meio da coxa. Pelo contrário: as saias que ela usa quase limpam o chão de tão longas. Escondem coxas, joelhos e até as tíbias e os perônios. É uma coberta estilosa em forma de saia, cobrindo parte de 1,58m quase 1,60m.
Não sei se a Daia é evangélica ou não, mas posso afirmar que a saia comprida não tem nada a ver com a religião ou credo que ela segue. É um estilo que talvez a conceituada filha da Elis Regina, a cantora Maria Rita, tenha copiado da Daia. Quem sabe? Hoje em dia, é tão fácil que é só colocar no Google “saia comprida”, enter, e, pimba!, aparece tudo e todos, inclusive até numa dessas uma foto da Daia de saia comprida.
Elas normalmente são brancas. Tão claras como a cor das nuvens. Brancas com babadinhos contornando as voltas, de cima até embaixo. Quando não são brancas, quem passa por ela e não vê a cor costumeira até estranha tal diferença.
As saias dela são acompanhadas por blusas de diversas estampas e casaquinhos de jeans quando o minuano bate no final da tarde. Mais acima, para completar ainda mais o estilo, um óculos descansa sobre o nariz pequenininho dela: um Ray-Ban, do modelo prata espelhado.
Agora você me pergunta: e jura que ela só usa saia comprida? E eu lhe respondo:
- É claro que não! A Daia também usa calça jeans, blusão de gola alta e outras vestes a mais sabendo combinar cores e formas porque aqui no Rio Grande do Sul Tchê, faz frio, muito frio em certas épocas do ano, sabe?
E para deixar claro, sei de outra coisa muito importante: ela não precisa fazer o cabelo dela virar moicano ou tingir as jaquetas com água sanitária no fundo do quintal de casa para aparecer porque a tal da moda mandou.
Só que a Daia, aliás, repito e complemento: a Daia e a saia da dela têm estilo. Muito estilo. Sorte das retinas das invejosas e, sobretudo, sorte do namorado dela.
4 comentários:
isso ai concordo ctg, pra ter estilo nao precisa seguir grandes grifes, o importante eh saber combinar bem as peças :) bela historinha :D se bem q a saia curtinha - quase um cinto - arrasa bem mais, convenhamos! besos
verdade! se são a daia e as saias que estou pensando, realmente, marquinhos.. e esquecestes de comentar o efeito, cara.. a daia, assim como o narizinho dela, é pequeninha, e as saias que quase varrem o chão combinam muito bem, simples assim. Contariando o que qualquer revista de moda por aí tem por lei, essa pequeninha arrasa com as suas saias coloridas, e o cabelão e o óculos, e a doçura, e as boas idéias, e o abraço quente. :) ela é uma fofa. com ou sem saia. dá pra pensar nas saia da daia como um estado de espírito.. :D bjo!!
Fora as rosas, minhas saias são uma grande paixão, simplesmente...sem explicação. Em primeiro lugar quero agradecer pela palavra AMIGA, incrível, mas talvez tu Marquinhos, seja um dos poucos que realmente entende o real sentido desta palavra. “Daiane, quando vais parar de varrer as ruas?”, diz minha mãe, ao lembrar ou me ver com as saias longas, coloridas ou apenas brancas como citas em tuas belas palavras. Saia esta que esconde uma menina, que gosta de saia rodada e que lamenta quando o frio chega. Menina que só pensa em sentir-se bem, fazendo ou não moda, estilo. Gosta apenas de saias, de preferência bem floridas, ou do jeito que ela enxerga a vida. Assim como alguns gostam das famosas e caras roupas de marca, eu prefiro ficar com minhas saias, que guardam sentimentos, mistérios e histórias da minha trajetória. Vou levando a vida meus AMIGOS, de jeans, blusão, me preocupando com as coisas simples da vida, e por de baixo do Ray-Ban, admirando as rosas, as pessoas, a inteligência e a simplicidade das palavras...esperando o calor chegar e eu logo minhas saias rodar.
Querido, estou te devendo um abração, bem apertado!
Ahhh, sabia que esse texto era sobre ela mesmo antes de me dizeres, hehehe!!
Essa menina pequenininha é inconfundível e as saias dela realmente carregam td a personalidade da Daiane!!!
Adorei o texto!
Beijoss!!
Postar um comentário