Mulheres, você merecem um dia totalmente dedicado a vocês. Merecem mesmo. Às vezes, não as entendemos e até brigamos. Vocês nos correm do quarto e acabamos dormindo na sala e jogamos videogame até altas horas só por causa de vocês terem de ficar com a razão da situação. Vocês são teimosas, algumas nem tanto; perseverantes, outras nem tanto; vocês são altas, médias, morenas; outras de vocês são baixinhas, loirinhas e cheias de razão. No fundo, não importam suas personalidades, curvas e diferenças físicas. Vocês possuem as perfeitas fórmulas para conquistar o mundo. Vocês são poderosas.
Vocês têm um dia, nós, homens, não. Não as invejamos por isso. Pelo contrário, as idolatramos. Podemos errar em alguns momentos, falar frases nem tão importantes. As chamar de lindas, até de gostosas, por não sabermos como agir diante de tal perfeição. E até olhar outras concorrentes de vocês que passam levando nossos globos oculares para lá e para cá, num jogo malevolente de jogar a cintura - que nos abala de tal forma como se nosso time do coração perdesse uma final de campeonato nos acréscimos para o co-irmão.
Perdoe-nos pela falta de paciência em alguns momentos. Pela ansiedade em esperá-las na hora de escolher um vestido; pelos nossos roncos noturnos depois de um dia estressante de trabalho; pela vontade imensa de bater uma bola com os amigos ou tomar uma cervejinha depois do horário da labuta e, claro, não tem como esquecer e quase não há perdão ou ave-marias que nos salvem disto: das nossas cuecas, calções, meias e chuteiras sujas de lama após a pelada com os amigos.
- Maldito carpete italiano, também! Aliás, hãm hãm... capaz, muy rico! Bela escolha amorzinho! – consertaríamos.
- Acho bom, muito bom! – diriam vocês com o melhor soberano olhar de rainha Elisabeth...
É difícil enumerar todas as nossas masculinas funções na vida de vocês mulheres. Podemos dizer que vocês nos têm a hora que quiserem, como se fôssemos James, não o Bond; criados eternamente à disposição de suas ordens. Isso é bom. A grande maioria dos homens não assume que gosta de ser dominada por vocês. Entendam: com jeitinho, vocês nos pegam de verdade. É só pedir um copo d’água, dois até, nos fazendo ir e vir. Não tem problema. Pegá-las na manicure? É tarefa feita num piscar de olhos. Enquanto as esperamos, escutamos o plantão esportivo no rádio. Ganhamos informação e teremos a mulher mais deslumbrante ao nosso lado. Inveja de vocês? Não. Sentimos é pena dos outros companheiros que ainda não acharam suas companheiras.
E as jantinhas surpresas? Nós fazemos, mas vocês possuem o dom do tempero. Não é nenhum preconceito, pelo contrário! Vocês entendem realmente disso. É questão de ciência e de performances constantes. Não é nenhum caldo knorr ou uma cebolinha bem picadinha que faz dar o gosto à comida. São as suas mãos, mulheres. Dedos que passam para cada parte da comida, um gostinho sensacional. Desprezando o tempero verde, o pimentão, o tomate e os outros preparados. Vocês têm o sal natural. Vocês gozam e usam do melhor tempero de todos: o amor. O amor pelo que fazem, seja no trabalho ou nas jantinhas preparadas com carinho para nós. Amor, amor, amor. Simplesmente amor. Só amor.
Nós, instintivos homens por natureza, deixamos de falar certas doces frases no dia-a-dia. Somos mais teoria, mas nem sempre a aplicamos. Somos também mais a narrativa do que acontece e o que deixa de acontecer no trabalho e no mundo da bola do que apenas dizer: “Amor, você está linda com essa nova cor no cabelo! É loiro-mel-acobreado?” – para vocês ganharem o dia e aí sim realmente nos fazer merecer tudo àquilo que vivem nos cedendo. Desde a janta surpresa até os mais variados carinhos e gestos de amor que acabamos não dando valor no dia-a-dia.
Vocês gozam da maior ferramenta articuladora e mantenedora dos relacionamentos, o diálogo. Nós não conseguimos manter uma D.R., apelamos para a voz grossa de alto tom ou para a melhor solução para nós e a pior resposta para vocês: ficamos calados, mudos; ignoramos ou até viramos para o lado e dormimos. Feio da nossa parte, mas faz parte da essência masculina. Um erro do carinha que nos criou e que aos poucos estamos detectando e adaptando o problema para que vocês possam ter um interlocutor à altura para a troca de idéias na hora de sorver os nossos conflitos.
Depois de tantos elogios, temos de reclamar de um detalhe e não há como fugir dele, mesmo neste dia tão especial para vocês, mulheres. Vocês são confusas. Nós homens somos decididos, tão decididos que acabamos confundindo vocês, mesmo com a falsa teoria da razão. Às vezes, falamos frases curtas para apressá-las ou até mesmo, com convicção para realmente confundí-las. Enquanto que vocês, na hora de dizer “sim”, o “sim equivale a “sim”. Tudo bem. Na hora de dizer “não”, o “não” equivale na maioria das vezes como um “sim”. Sem contar nas outras vezes que ganhamos elogio, falso elogio: - Amor, você está tão másculo com esta barba! – pura marmelada. Vocês precisam ser mais diretas, mais do que o convencional. Indiretas não funcionam, sejam convictas e digam de modo carinhoso: “Amor, essa barba está horrível! Tira isso logo e vem depois me dar um beijinho!“. É indolor pedir quando se usa um carinho e uma recompensa na frase. Vocês nos dominam, vocês sabem disso.
Vocês são frágeis, nós somos fortes aparentemente. No fundo, somos tão frágeis quanto vocês quando não estamos de bem. Ficamos tão desprotegidos que acabamos parecendo cobrinhas sem veneno. Sem proteção, sem carinho, sem afeto. É aí que acabamos fazendo as burradas. Pela teoria infundada masculina – sim, é infundada – pisamos na bola, literalmente. Não fujam de nós. A culpa disso não é pessoal, é grupal. Compreendam que os nossos amigos são indivíduos do bem, mas acabam nos levando a cometer pequenos erros por nos assistirem ali, cabisbaixos afogados em copos de cerveja – sim, a cerveja, em excesso, é tão infundada quanto à teoria. Mas, compreendam-nos, por favor. Erramos e vocês também erram. Muitas pelo mesmo motivo até. O problema muda de lado, mas continua sendo o mesmo, infelizmente.
Mais um dia 8 de março na história. 33 anos de Dia Internacional da Mulher. 33 anos! Façamos assim: sabemos que é difícil esquecer os erros e os nossos problemas do dia-a-dia, mas será que não dá para dar uma folguinha aos problemas, hoje? Passado é passado e quem vive de passo é álbum de fotografia. Temos uma idéia, quem sabe um jantar para comemorar? Vocês escolhem prato e o lugar. Mas antes, nós temos a obrigação de passar na mais famosa loja de vestidos do melhor shopping daqui para comprar alguns. Afinal de contas, vocês sabem: nós adoramos vê-las lindas e até esperar horas por vocês. Porque o resultado final, mesmo com àquelas caretas emburradas pela manhã, nós somos os homens mais felizes do mundo quando sabemos que vocês estão realmente felizes. Parabéns! Muitas felicidades, claro! Mas nunca esqueçam: para nos ganhar, é só agir com jeitinho. Vocês sabem como isso funciona, é tão simples quanto fazer uma baliza.
Vocês têm um dia, nós, homens, não. Não as invejamos por isso. Pelo contrário, as idolatramos. Podemos errar em alguns momentos, falar frases nem tão importantes. As chamar de lindas, até de gostosas, por não sabermos como agir diante de tal perfeição. E até olhar outras concorrentes de vocês que passam levando nossos globos oculares para lá e para cá, num jogo malevolente de jogar a cintura - que nos abala de tal forma como se nosso time do coração perdesse uma final de campeonato nos acréscimos para o co-irmão.
Perdoe-nos pela falta de paciência em alguns momentos. Pela ansiedade em esperá-las na hora de escolher um vestido; pelos nossos roncos noturnos depois de um dia estressante de trabalho; pela vontade imensa de bater uma bola com os amigos ou tomar uma cervejinha depois do horário da labuta e, claro, não tem como esquecer e quase não há perdão ou ave-marias que nos salvem disto: das nossas cuecas, calções, meias e chuteiras sujas de lama após a pelada com os amigos.
- Maldito carpete italiano, também! Aliás, hãm hãm... capaz, muy rico! Bela escolha amorzinho! – consertaríamos.
- Acho bom, muito bom! – diriam vocês com o melhor soberano olhar de rainha Elisabeth...
É difícil enumerar todas as nossas masculinas funções na vida de vocês mulheres. Podemos dizer que vocês nos têm a hora que quiserem, como se fôssemos James, não o Bond; criados eternamente à disposição de suas ordens. Isso é bom. A grande maioria dos homens não assume que gosta de ser dominada por vocês. Entendam: com jeitinho, vocês nos pegam de verdade. É só pedir um copo d’água, dois até, nos fazendo ir e vir. Não tem problema. Pegá-las na manicure? É tarefa feita num piscar de olhos. Enquanto as esperamos, escutamos o plantão esportivo no rádio. Ganhamos informação e teremos a mulher mais deslumbrante ao nosso lado. Inveja de vocês? Não. Sentimos é pena dos outros companheiros que ainda não acharam suas companheiras.
E as jantinhas surpresas? Nós fazemos, mas vocês possuem o dom do tempero. Não é nenhum preconceito, pelo contrário! Vocês entendem realmente disso. É questão de ciência e de performances constantes. Não é nenhum caldo knorr ou uma cebolinha bem picadinha que faz dar o gosto à comida. São as suas mãos, mulheres. Dedos que passam para cada parte da comida, um gostinho sensacional. Desprezando o tempero verde, o pimentão, o tomate e os outros preparados. Vocês têm o sal natural. Vocês gozam e usam do melhor tempero de todos: o amor. O amor pelo que fazem, seja no trabalho ou nas jantinhas preparadas com carinho para nós. Amor, amor, amor. Simplesmente amor. Só amor.
Nós, instintivos homens por natureza, deixamos de falar certas doces frases no dia-a-dia. Somos mais teoria, mas nem sempre a aplicamos. Somos também mais a narrativa do que acontece e o que deixa de acontecer no trabalho e no mundo da bola do que apenas dizer: “Amor, você está linda com essa nova cor no cabelo! É loiro-mel-acobreado?” – para vocês ganharem o dia e aí sim realmente nos fazer merecer tudo àquilo que vivem nos cedendo. Desde a janta surpresa até os mais variados carinhos e gestos de amor que acabamos não dando valor no dia-a-dia.
Vocês gozam da maior ferramenta articuladora e mantenedora dos relacionamentos, o diálogo. Nós não conseguimos manter uma D.R., apelamos para a voz grossa de alto tom ou para a melhor solução para nós e a pior resposta para vocês: ficamos calados, mudos; ignoramos ou até viramos para o lado e dormimos. Feio da nossa parte, mas faz parte da essência masculina. Um erro do carinha que nos criou e que aos poucos estamos detectando e adaptando o problema para que vocês possam ter um interlocutor à altura para a troca de idéias na hora de sorver os nossos conflitos.
Depois de tantos elogios, temos de reclamar de um detalhe e não há como fugir dele, mesmo neste dia tão especial para vocês, mulheres. Vocês são confusas. Nós homens somos decididos, tão decididos que acabamos confundindo vocês, mesmo com a falsa teoria da razão. Às vezes, falamos frases curtas para apressá-las ou até mesmo, com convicção para realmente confundí-las. Enquanto que vocês, na hora de dizer “sim”, o “sim equivale a “sim”. Tudo bem. Na hora de dizer “não”, o “não” equivale na maioria das vezes como um “sim”. Sem contar nas outras vezes que ganhamos elogio, falso elogio: - Amor, você está tão másculo com esta barba! – pura marmelada. Vocês precisam ser mais diretas, mais do que o convencional. Indiretas não funcionam, sejam convictas e digam de modo carinhoso: “Amor, essa barba está horrível! Tira isso logo e vem depois me dar um beijinho!“. É indolor pedir quando se usa um carinho e uma recompensa na frase. Vocês nos dominam, vocês sabem disso.
Vocês são frágeis, nós somos fortes aparentemente. No fundo, somos tão frágeis quanto vocês quando não estamos de bem. Ficamos tão desprotegidos que acabamos parecendo cobrinhas sem veneno. Sem proteção, sem carinho, sem afeto. É aí que acabamos fazendo as burradas. Pela teoria infundada masculina – sim, é infundada – pisamos na bola, literalmente. Não fujam de nós. A culpa disso não é pessoal, é grupal. Compreendam que os nossos amigos são indivíduos do bem, mas acabam nos levando a cometer pequenos erros por nos assistirem ali, cabisbaixos afogados em copos de cerveja – sim, a cerveja, em excesso, é tão infundada quanto à teoria. Mas, compreendam-nos, por favor. Erramos e vocês também erram. Muitas pelo mesmo motivo até. O problema muda de lado, mas continua sendo o mesmo, infelizmente.
Mais um dia 8 de março na história. 33 anos de Dia Internacional da Mulher. 33 anos! Façamos assim: sabemos que é difícil esquecer os erros e os nossos problemas do dia-a-dia, mas será que não dá para dar uma folguinha aos problemas, hoje? Passado é passado e quem vive de passo é álbum de fotografia. Temos uma idéia, quem sabe um jantar para comemorar? Vocês escolhem prato e o lugar. Mas antes, nós temos a obrigação de passar na mais famosa loja de vestidos do melhor shopping daqui para comprar alguns. Afinal de contas, vocês sabem: nós adoramos vê-las lindas e até esperar horas por vocês. Porque o resultado final, mesmo com àquelas caretas emburradas pela manhã, nós somos os homens mais felizes do mundo quando sabemos que vocês estão realmente felizes. Parabéns! Muitas felicidades, claro! Mas nunca esqueçam: para nos ganhar, é só agir com jeitinho. Vocês sabem como isso funciona, é tão simples quanto fazer uma baliza.
5 comentários:
UAU!!! Teorias... como te digo. :) entendes? perfeito. (hahaha bem o que tu falasse no texto: "NÃO DÊEM INDIRETAS, não entendemos". Mas prefiro deixar assim.
Vamos aos comentários. Achei muito bem valorizados nossos dons femininos, muito bem exemplificado o que nos faz ficar caidinhas por vocês: entender que precisamos de tempo pra manicure. Que precisamos de vestidinhos novos. Que só uns presentinhos, pra que nos derretamos por vocês. Tudo tão óbvio, e muitas vezes tão complexo quando colocado em prática. O que mais é preciso pra deixar um casal feliz? Que os homens entendam as mulheres e vice versa. Tá bom, a gente entende o tempo pro futebol, pra torcida, pros amigos. Entendam o nosso tempo pras amigas, pras fofocas, pras besteiras. E depois de cada um curtir bem o seu tempo "particular", é hora dos dois curtirem juntos o tempo do namoro, do carinho, da troca de atenção. Nisso se resume um relacionamento perfeito. Tão perfeito, que a gente até desconfia.
Assim como desconfia que os homens entendam tão bem as mulheres, como o autor desse texto. E quem dera que todos os homens pensassem assim.
Adorei mesmo!! ;)
Beiju
aaa kinhos!
esse foi demais...
baaita homenagem...
muito bom mesmo!
to com saudade tua tche!
beeijo (:
...'Vocês são confusas.' Heim?... Acho que não...
ahIUHAuihaIUHUAIhoiauHUIAuia
Ahhh mas isso não é necessariamente algo ruim... Se tudo fosse claro não teria um meio termo e nem a chance de ceder em alguma situação! Teríamos as opiniões e as escolhas certas e jamais daríamos o braço a torcer, não concordas??
Tchê, mas QUE homenagem, adoreiiii muito!
E quando a gente fala que a barbinha tá bonita é porque está 'muito sexy' (e não máscula) e não porque queremos que vocês a tirem!
'Mas nunca esqueçam: para nos ganhar, é só agir com jeitinho.'
Vou me lembrar dessa... aHAuihuIHAUihauIHAU :D
Beijooo Kito!
;***
Bom o único comentario que tenho é que fui a primeira a ler e a receber o texto-homenagem em mãos.. ;D
hehehhe
;@@@@@@
Bom o único comentario que tenho é que fui a primeira a ler e a receber o texto-homenagem em mãos.. ;D
hehehhe
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